A espécie Ligustrum lucidum, de origem asiática, tornou-se invasora por ser altamente adaptável as condições climáticas dos países da América do Sul. Introduzida com propósitos ornamentais na arborização urbana, tem ocasionado problemas nas florestas ombrófila mista com presença de araucária, na região sul do Brasil. Assim, este trabalho teve por objetivo analisar quali-quantitativamente a espécie L. lucidum nas principais avenidas de Campo Mourão, Paraná. A referida análise deu-se a partir da aplicação de uma lista de verificação para cada exemplar, levantando informações sobre localização, dimensões, conflitos com equipamentos urbanos (fiação, passeio público e espaço disponível para o desenvolvimento), poda e fitossanidade. Foram registrados 1037 indivíduos de L. lucidum em 16 das 18 avenidas em estudo e constatou-se que destes, 93% apresentaram ao menos um conflito com algum equipamento urbano. Em relação à fitossanidade, obteve-se um total de 191 árvores classificadas como boas (18,4%), 435 listadas como regulares (42%) e 411 como ruins (39,6%). Portanto, tendo em vista os diversos problemas com a infraestrutura urbana e fitossanidade abordados neste trabalho, conclui-se que o uso da espécie na arborização urbana pode ser considerado inapropriado.
O processo de urbanização vivenciado no Brasil a partir do século XX assumiu velocidade intensa, desencadeando diversos problemas ambientais na paisagem urbana. A aplicação de indicadores ambientais permite a elaboração de estudos que podem subsidiar políticas públicas específicas. Este artigo busca demonstrar como a aplicação de um indicador – cobertura da terra – pode ser considerada uma interessante ferramenta para analisar a qualidade ambiental urbana. O estudo foi realizado na cidade de Peabiru, no estado do Paraná. Os resultados evidenciaram que a distribuição das classes de cobertura da terra apresenta espaços edificados em 47,6% da área de estudo, espaços não edificados em 17,2% e espaços verdes públicos em apenas 1%. As áreas destinadas ao tráfego somam 18,5%, enquanto outras áreas correspondem a 16,6%. Esta distribuição de classes de cobertura da terra pouco contribui com a qualidade ambiental da cidade em estudo. Isso indica que há necessidade de planejamento voltado para espaços e áreas verdes, que potencializam a qualidade de vida da população.
A aplicação de indicadores constitui uma ferramenta interessante para obtenção de dados e informações que visam estudar e avaliar diferentes situações urbanas, permitindo novos conhecimentos e análises visando melhorar a qualidade de vida em dimensão social e ambiental. Neste contexto, o Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) apresenta-se como uma ferramenta de reconhecimento das condições ambientais, tendo como principal objetivo a promoção do planejamento de políticas públicas orientadas a crescente melhoria das salubridade ambiental e por sua vez, do bem-estar da população. Tendo em vista a aplicabilidade do ISA, foi desenvolvido um estudo na cidade de Peabiru, Paraná, tomando como base as metodologias propostas por São Paulo (1999) e Batista (2005), em que foram analisados quali-quantitativamente o desempenho dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana que foram amostrados por setores censitários estabelecidos pelo IBGE (2011). O ISA revelou que apenas 1 setor censitário do município foi classificado com situação de salubridade ambiental média, sendo que os outros 13 setores foram enquadrados como baixa salubridade. Os motivos para tal situação envolvem, sintaticamente, a ausência de rede de coleta e tratamento de esgoto e, ainda, à disposição final inadequada de resíduos sólidos, evidenciando a carência de infraestrutura considerada básica.
A preocupação com as questões ambientais vem sendo abordada de diversas formas com o passar dos anos por meio de convenções que abordam o tema. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente criou a Agenda Ambiental para a Administração Pública (A3P) que define eixos temáticos com o intuito de avaliar o nível de percepção referente a aspectos gerais sobre meio ambiente. Esse trabalho, baseado nos eixos da Cartilha A3P, objetivou avaliar a percepção ambiental do quadro de membros e colaboradores de uma instituição pública do município de Campo Mourão. Com a aplicação de um questionário que contempla os eixos propostos pela A3P, foi possível perceber que a instituição possui algumas práticas de gestão ambiental, podendo ser inseridas outras. com a conscientização dos colaboradores.
Você tinha o hábito de revisar o conteúdo de Cálculo 1 no mesmo dia da aula? 62 219 9 Você participou ou participa de algum projeto de pesquisa ou extensão 179 102 10 Você usa transporte público para vir à UFPA? 226 55 11 Você mora com a família? 235 46 12 Você mora em Belém? 232 49 13 Você possui renda própria? 49 232 Fonte: Elaborado pelos autores As informações obtidas por meio do questionário foram cadastradas no software IBM SPSS. De posse dos dados registrados iniciou-se a segunda etapa do procedimento, a criação de um modelo matemático obtido via regressão logística. Como o questionário utilizado só possui perguntas cujas
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