O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o processo criativo da obra “Sonhos trans(bordados)”, elaborada entre os anos de 2020 e 2021, durante a pandemia da COVID-19. Através da narrativa autobiográfica e da metodologia a/r/tográfica, a autora narra e reflete sobre a pesquisa, a criação artística e as reverberações educativas do seu trabalho, com a intenção de fomentar, em sua comunidade, a ideia de preservação da memória dos sonhos. O bordado livre é a técnica escolhida para este “trabalho de aranha” de construção de redes e, também, para o desafio das representações imagéticas, emaranhando texto, arte têxtil, sonhos e utopias.
Este artigo tem o objetivo de compartilhar a experiência de estágio de regência em Artes Visuais vivenciada em um grupo de 1º ano do Ensino Médio, no componente curricular Artes Visuais, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, tendo como recorte o estudo de mulheres artistas. O processo de criação de jovens mulheres do cenário artístico pernambucano, especialmente os trabalhos de Rayellen Alves e de Priscilla Melo, atrelado ao estudo dos conceitos de “Interseccionalidade” e “Lugar de fala”, dentro de uma perspectiva pedagógica decolonial e antirracista, nortearam o planejamento do semestre, que teve como ponto de partida a pergunta disparada por um aluno em sala de aula: “existem artistas na periferia, professora?!”, também mobilizadora do título do presente artigo. Através da fotocolagem digital, os(as) estudantes puderam articular as discussões vivenciadas às suas expressões e práticas artísticas.
O objetivo deste trabalho é representar graficamente o passo a passo da construção têxtil dos pontos da renda Renascença produzida, na atualidade, no município de Poção, Agreste de Pernambuco. Na jornada rumo à representação imagética destes movimentos de agulha e linha, para que este conhecimento artesanal fique registrado e não se perca com o passar do tempo e com futuras mudanças econômicas e sociais, buscou-se conhecer, também, a história deste trabalho manual. Para o desenvolvimento deste estudo, tomou-se como premissa a adoção do olhar promovido pelo campo do Design da Informação, em especial a atividade de representação da ação.
Este artigo aborda o estudo teórico que envolve uma polêmica gerada na internet envolvendo a empresa de moda brasileira Farm e integrantes e defensores do movimento negro, em dezembro de 2014. A marca divulgou virtualmente a imagem de uma fantasia de Iemanjá, vestida por uma modelo branca, e este foi o início de uma discussão que ultrapassou as redes sociais. Para analisar esse contexto foi utilizada a perspectiva teórica do construcionismo social, aliada ao processo metodológico implementado por Montemezzo (2003) e aplicado ao design de moda. A contribuição científica da pesquisa se sustenta no processo contínuo e plástico de se interpretar um símbolo, nesse caso o religioso de matriz africana, e proporcionar uma relação profícua entre ele e o seu respectivo público-alvo inserido em uma campanha de moda.
Com o objetivo de discutir a interação entre design, inovação social e artesanato, por meio da análise do projeto Cestaria Cana-Brava, realizado pelo laboratório Imaginário Pernambucano, o presente artigo propõe-se a verificar de que forma a inovação social ocorre e quais aspectos inovadores estão presentes na relação entre design e artesanato no projeto analisado. Para isso, utiliza-se de autores consagrados que dissertam sobre o tema, como Manzini (2008), Borges (2011) e Canclini (2015.
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