The present study aims to test Bowlby's suggestions concerning relations between the child's attachment quality with parents and subsequently constructed models of self-worth during early childhood. In most research on this question, attachment with mothers is considered in relation to self-worth but the child's attachment with fathers is not. Neither has the peer group been studied as an influence on child self-esteem, in the context of attachment research. This study addresses these relatively unstudied influences on child self-esteem. Attachment security to mother and father was measured by the Attachment Behavior Q-Set at two and half years of age. At five years of age social acceptance was measured using two sociometric techniques, and the self-esteem with the California Child Q-Sort. Our analyses indicated that security of the attachment to father and peer acceptance are both unique, significant predictors of the childrens' self-esteem. The security of the attachment to mother was also related to child self-esteem but did not emerge as a uniquely significant predictor. Peer acceptance appeared to moderate of the effect of the security of the attachment to father on the self-esteem of children. Our results extend the relatively sparse literature relating early attachments to self-esteem during early childhood.
Durante o período pré-escolar as relações que a criança estabelece com os principais cuidadores e com os pares são de importância fundamental para o seu desenvolvimento socio emocional. Contudo, são poucos os estudos acerca da relação entre a qualidade da vinculação e a forma como as crianças brincam com os pares. Pretende-se com este estudo investigar a associação entre as representações de vinculação de crianças pré-escolares e diferentes dimensões do jogo interativo das mesmas. Participaram 66 crianças, entre os 4 e os 5 anos de idade, e respetivas educadoras, de duas escolas distintas. A qualidade das representações de vinculação foi acedida através do Attachment Story Completion Task (ASCT), cujas histórias foram codificadas por três investigadores "cegos". Os comportamentos de jogo interativo em contexto pré-escolar foram reportados pelas educadoras através da Penn Interactive Peer Play Scale (PIPPS). Detetou-se uma associação positiva estatisticamente significativa entre a Segurança das representações de vinculação e a Interação Positiva com os Pares e associações significativas negativas entre a Segurança e a Disrupção e a Segurança e a Desconexão. Os nossos resultados evidenciam a associação entre relações seguras de vinculação e o modo como as crianças interagem ludicamente com os pares. Palavras-chave:Vinculação, Jogo interativo, Competência social.
ResumoPoucas são as investigações sobre o autoconceito realizadas com crianças de idade pré-escolar. Neste estudo procuramos contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento normativo do autoconceito, no período pré-escolar, nomeadamente, através da análise dos efeitos que o sexo e a idade têm no mesmo. Tratando-se de um estudo longitudinal, a amostra foi composta por 83 crianças portuguesas, avaliadas no seu autoconceito aos quatro e aos cinco anos de idade, através da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children -PSPCSA. As crianças apresentaram resultados muito elevados em todos os domínios do autoconceito, em ambas as idades Os dados parecem indicar que os elevados valores do autoconceito começam a declinar já no fi m do período pré-escolar, pelo menos em alguns domínios, sugerindo, dessa forma, um desenvolvimento diferenciado do autoconceito, consoante os diferentes domínios avaliados. Finalmente, parecem existir diferenças no autoconceito relacionadas com o sexo das crianças, favorecendo os rapazes. Os nossos resultados contribuem para uma melhor compreensão do processo de desenvolvimento do autoconceito. Palavras-chave: Autoconceito, pré-escolar, género. AbstractThere are few investigations on the self-concept of preschool children. The aim of this study is to contribute to a better understanding of the normative development of self-concept in preschool children, particularly by analyzing the effects of gender and age. In a longitudinal study, our sample consisted of 83 Portuguese children, and data were collected at four and fi ve years old. Self-concept was measured by the Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children -PSPCSA. Children presented very high results in all areas of self-concept at both ages. Data seem to indicate that self-concept starts to decline towards the end of the preschool period, at least in some areas. Results suggest a differentiated process of self-development, according to the different domains assessed. Finally, there seem to be differences in self-concept related to the children's gender, favoring boys. Our results contribute to a better understanding of the developmental process of self-concept.
Nas últimas décadas, a investigação na área da reminiscência adulto-criança tem-se debruçado, essencialmente, sobre a forma como as mães conversam sobre eventos passados com os seus filhos. Contudo, mais recentemente, os investigadores têm procurado compreender a importância do pai no desenvolvimento da comunicação infantil. O presente estudo explora as diferenças do estilo de reminiscência nas díades mãe-criança e pai-criança, em função do sexo desta. Participaram 79 crianças portuguesas (40 raparigas e 39 rapazes), com uma média de 56.93 meses de idade, e respectivas figuras parentais (mãe, n=75 e pai, n=57), 53 destas tinham dados com as díades mãe e pai. As díades participaram separadamente, numa tarefa de reminiscência sobre três eventos passados partilhados. Investigadores independentes transcreveram as conversas e cotaram o estilo de reminiscência dos pais, das mães e da criança. Os resultados evidenciam que tanto os pais, como as mães não diferem grandemente na forma como falam do passado com as crianças, no entanto as mães utilizam um discurso mais repetitivo do que os pais. As crianças apresentam uma tendência para falar mais com os pais, do que com as mães, independentemente do sexo. Estes dados reforçam a importância do papel do pai como agente de socialização, desde os primeiros anos, promotor da comunicação da criança com o mundo exterior. Palavras IntroduçãoA capacidade de recordar é um processo complexo que envolve várias competências, mediadas cultural e socialmente. Partindo da teoria sociocultural de Vygotsky (1978), o desenvolvimento das competências de memória da criança inicia-se nas interações entre esta e os pais, tendo a linguagem um papel privilegiado neste processo. Nas interações com os cuidadores, a criança começa a desenvolver a sua capacidade de recordar e partilhar as suas experiências passadas. A partilha destas experiências, num contexto cultural e social, e a compreensão do que os outros sentem e pensam acerca das mesmas, permitem à criança desenvolver narrativas coerentes, que promovem a construção da noção de si própria ao longo do tempo (Fivush, 2011;Fivush, Haden, & Reese, 2006;Fivush & Nelson, 2006).Ao participar nas interações guiadas pelos adultos, a criança aprende as funções da memória e a narrar as suas experiências passadas. Vários estudos têm demonstrado que a forma como os pais estruturam conversas acerca do passado com a criança, em idade pré-escolar, tem um profundo
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