A quantidade de métodos de avaliação padronizados aplicáveis a crianças com Paralisia Cerebral é reduzida. O Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) é um dos instrumentos mais utilizados na clínica e na pesquisa, mundialmente. O objetivo deste artigo é realizar revisão bibliográfica sobre a aplicabilidade do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) na Paralisia Cerebral. O campo de busca incluiu consulta via Bireme de base de dados eletrônicos: Lilacs, Medline, PubMed e Scielo, assim como livros, monografias e teses relacionadas. Esta pesquisa foi realizada no CADIP (Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e Pesquisa da FMABC, Santo André). Os dados deste estudo podem ser úteis na caracterização funcional do quadro clínico, no direcionamento para escolha de avaliações e no planejamento das intervenções clínicas a essa população. O GMFCS é uma ferramenta simples, porém considerada essencial pela literatura consultada, pois ao permitir a detecção exata do potencial motor da criança possibilita maior eficácia terapêutica e maior homogeneidade nas pesquisas.
Introdução: Conforme a Organização Mundial da Saúde existem no mundo aproximadamente 610 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. As doenças neuromusculares (DNM) causam deficiências que levam à incapacidade física por perda de força. Entre as DNMs, a atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética que afeta o corpo do neurônio motor na ponta anterior da medula espinhal. Relato de Caso: Realizado estudo descritivo com abordagem qualitativa e exploratória sobre um indivíduo com diagnóstico de AME tipo III (Doença de Kugelberg-Welander). A coleta de dados ocorreu de janeiro a março de 2012 por meio de questionário elaborado pelos autores contendo 20 questões sobre autonomia e independência individual. O sujeito relata infância típica de criança com deficiência motora, a importância da vida profissional e relacionamento social para sua satisfação pessoal. Ressalta seu esforço para ajudar outros indivíduos com diversidade funcional. Percebe-se a importância de tecnologia assistiva a sua vida. Conclusão: O estudo apresenta um indivíduo cuja deficiência não impediu que lutasse para ter uma vida satisfatória dentro dos seus próprios limites.
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