Com a necessidade de tratamentos em fraturas faciais onde há uma perda óssea significativa, os enxertos com biomaterais são amplamente utilizados, sendo estes autógenos, alógenos, xenógenos ou sintéticos. De acordo com a literatura, o enxerto autógeno é o padrão-ouro, porém há suas desvantagens, como o fato de necessitar de um segundo sítio cirúrgico para remoção do osso doador. Com isso, o enxerto xenógeno vem sendo bastante explorado em conjunto com fibrina rica em plaquetas (PRF), na intenção de acelerar a regeneração óssea. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a eficácia da associação entre ambas as técnicas de tratamento (enxertagem xenógena associada à PFR), para uma rápida regeneração óssea de deformidades maxilofaciais. Para desenvolver o presente artigo, pesquisas feitas nas base de dados Google Acadêmico, Pubmed e Scielo foram realizaram a fim de levantar informações desde a literatura mais renomada, até as mais atualizadas. Após o levantamento bibliográfico, concluiu-se que ainda não há um material que cumpra com todos os requisitos de um exerto ideal, contudo, estudos mostratam que há uma maior taxa de sucesso na regeneração óssea quando associada a PRF com enxertos xenógenos.
O processo estiloide é uma estrutura óssea que se projeta para baixo e para frente da face, estando em posição anterior ao osso Temporal, e com característica delgada e pontuda. A Síndrome de Eagle ocorre em função ou o alongamento do processo estilóide, posteriormente a uma ossificação de um remanescente embriológico da cartilagem do segundo arco branquial, ou devido à calcificação do ligamento estilo-hiódeo. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre as possíveis formas de tratamento cirúrgico para a Síndrome de Eagle, e trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de publicações científicas em bases de dados como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed/Medline, Scielo e Google Acadêmico, utilizando descritores em nas línguas portuguesa e inglesa. Para o tratamento da Síndrome de Eagle, é considerada a severidade dos sintomas, assim, em casos de dor leve a moderada, o tratamento inicial é o tratamento farmacológico, com administração de antidepressivos, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes ou realização de infiltrações de esteroides e/ou anestésicos locais. Entretanto, nos casos de dor intensa e severa, o tratamento proposto é a ressecção cirúrgica completa do processo estiloide (estiloidectomia), que pode ser realizada pela via intrabucal ou extrabucal, na qual a escolha de uma das duas estará baseada na experiência do cirurgião e as condições de trabalho. Dessa forma, conclui-se que a escolha do tratamento depende da avaliação minuciosa feita pelo cirurgião-dentista e pelo quadro do paciente.
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