Complicações são o que acontecem após o ato cirúrgico, enquanto acidentes são aqueles que acontecem fora do planejamento, no período transoperatório. A literatura evidencia que, entre os principais acidentes e complicações durante e após o procedimento de exodontia de terceiros molares, estão a fratura de elemento (s) dentário (s), parestesia do nervo alveolar inferior, comunicação buco-sinusal, hemorragia, hematoma, alveolite, dor, edema, trismo, luxação da articulação e fratura de mandíbula. Por esse motivo, é imprescindível que o cirurgião-dentista busque conhecimento prévio teórico e prático dos procedimentos odontológicos a serem realizados, assim como meios de condutas e cuidados em casos de intercorrências. O presente trabalho relata uma revisão de literatura narrativa sobre complicações e acidentes cirúrgicos de terceiros molares, tendo como objetivo discorrer sobre os fatores que levam ao seu surgimento. As bases de dados selecionadas para o estudo foram Google Acadêmico e Pubmed, sendo selecionados mediante critérios de inclusão e exclusão estabelecidos.
A COVID-19 é considerada uma patologia infecciosa provocada pela síndrome respiratória aguda grave. Sua principal via de transmissão se dá através da inalação de gotículas de saliva e secreções respiratórias contaminadas, além de que apresenta diversas complicações relacionadas ao sistema estomatognático, bem como a presença de anosmia e disgeusia. Visto isso, o objetivo deste trabalho foi discorrer acerca do papel do cirurgião-dentista atuando em unidades de terapia intensiva na linha de frente contra a COVID-19. Quanto à metodologia utilizada consiste em uma revisão de literatura narrativa, por meio da busca nas bases de dados PUBMED, Google Acadêmico, LILACS, Medline e Science. Observou-se que indivíduos de idade avançada ou com problemas médicos severos, tais como doença pulmonar crônica, diabetes e problemas cardíacos, são mais propensos a desenvolver doenças graves em função da infecção pelo novo coronavírus; ao passo em que a falta de saúde bucal é capaz de debilitar ainda mais este paciente. Foi constatado que a introdução dos cirurgiões-dentistas trouxe diversos benefícios relacionados à manutenção da saúde bucal do paciente, benefícios relacionados à saúde geral, com prevenção e tratamento de infecções oportunistas e diminuição no tempo de internação dos pacientes, visto que casos de bacteremia e pneumonia nosocomial estão associados também às desregulações da microbiota na cavidade bucal.
A viabilização de reabilitação de maxilas atróficas provém de uma evolução ao transpassar dos anos, até adentrar na idealização e aplicação da instalação de implantes nos ossos zigomáticos. A literatura evidencia grande percentual de sucesso por meio da técnica e aceitação dentre os profissionais da área. Dessa forma, para total êxito do procedimento realizado, é necessário a associação de sapiência das estruturas anatômica, conhecimento prévio técnico e prático, além de cuidados pré-operatório, para o planejamento, assim como trans e pós operatório, para finalização da reabilitação. O objetivo do presente trabalho é esclarecer sobre manejos para reabilitação em maxilas atróficas com intuito de elevar a aplicação de técnicas como o uso de implantes zigomáticos em casos com inviabilidade da técnica convencional. Para desenvolver o presente trabalho, pesquisas feitas nas base de dados PubMed, Scientific Eletronic Library Online-SciELO e Google Acadêmico, sendo embasada com artigos nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, visando fundamentar a presente revisão de literatura. Por meio do levantamento bibliográfico, os autores concluíram que o uso da técnica dos implantes instalados nos ossos zigomáticos para reabilitação de maxilas atróficas ou com inviabilidade do uso da técnica convencional configura um procedimento cirúrgico mais viável e com alto percentual de sucesso, quando comparado à reabilitação com implantes convencionais.
Com a necessidade de tratamentos em fraturas faciais onde há uma perda óssea significativa, os enxertos com biomaterais são amplamente utilizados, sendo estes autógenos, alógenos, xenógenos ou sintéticos. De acordo com a literatura, o enxerto autógeno é o padrão-ouro, porém há suas desvantagens, como o fato de necessitar de um segundo sítio cirúrgico para remoção do osso doador. Com isso, o enxerto xenógeno vem sendo bastante explorado em conjunto com fibrina rica em plaquetas (PRF), na intenção de acelerar a regeneração óssea. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a eficácia da associação entre ambas as técnicas de tratamento (enxertagem xenógena associada à PFR), para uma rápida regeneração óssea de deformidades maxilofaciais. Para desenvolver o presente artigo, pesquisas feitas nas base de dados Google Acadêmico, Pubmed e Scielo foram realizaram a fim de levantar informações desde a literatura mais renomada, até as mais atualizadas. Após o levantamento bibliográfico, concluiu-se que ainda não há um material que cumpra com todos os requisitos de um exerto ideal, contudo, estudos mostratam que há uma maior taxa de sucesso na regeneração óssea quando associada a PRF com enxertos xenógenos.
A obesidade afeta o organismo e torna propício para o surgimento de diabetes, hipertensão arterial e até potencializar inflamação periodontal ou peri-implantar. Nesse cenário, como tratamentos convencionais há mudança alimentar, exercício físico, medicação e entre outras formas. Caso não obtenha resultado favorável, indica-se cirurgia bariátrica que auxilia na redução de peso, sendo mais utilizada a técnica bypass gástrico em Y-de-Roux. Após gastroplastia, pode ocorrer deficiência nutricional capaz de impactar na estruturação óssea, dentária, periodontal e salivar. O objetivo principal da revisão de literatura foi verificar se o déficit nutricional em paciente submetido à cirurgia bariátrica pode afetar o tratamento com implantes dentários. A busca foi realizada nas plataformas Scielo, Google Acadêmico e PubMed, nos idiomas português e inglês, entre 2010 e 2021, com as palavras-chaves: “cirurgia bariátrica”, “implante dentário”, “deficiências nutricionais” e “obesidade” e suas respectivas versões no idioma inglês. No total, 28 publicações foram obtidas, sendo 13 selecionadas a partir dos critérios de inclusão. Os estudos mostram associação da gastroplastia com erosão dental, cárie, doenças periodontais, xerostomia e deficiências nutricionais, sobretudo de cálcio e vitamina D, que estão associadas a osteoporose e hiperparatireoidismo secundário e podem afetar negativamente o metabolismo e estrutura óssea e tratamento com implantes dentários devido à perda óssea pela maior ação de osteoclastos e possibilidade de inflamação peri-implantar. Entretanto, não há evidências científicas suficientes para afirmar que a deficiência nutricional ocasionada pela gastroplastia é capaz de reduzir o potencial de osseointegração ou a longevidade dos implantes. Mais estudos são necessários para esclarecer essa relação.
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