resumo Historicamente, a expansão das cidades resultou na substituição da paisagem natural pela urbana, tendo como consequência a degradação ambiental por meio das mudanças na cobertura do solo, nos sistemas hidrológicos, nos ciclos biogeoquímicos, no clima e na biodiversidade, tornando as cidades especialmente vulneráveis às mudanças climáticas. A reversão desses processos é uma medida que visa a promoção da qualidade de vida nas cidades, na qual a arborização possui um papel fundamental por fornecer uma série de serviços ecossistêmicos valiosos para a promoção da biodiversidade, saúde e bem-estar social. Sendo direito de todos um meio ambiente equilibrado, saudável, de uso comum e essencial à qualidade de vida, o verde urbano é assunto interdisciplinar e de responsabilidade comum e generalizada. Cabe ao poder público a regularização, criação e manutenção dos plantios, promovendo o plantio de árvores a distâncias predeterminadas de acordo com o porte de cada espécie. Porém, os movimentos ativistas se desenvolveram no vácuo da morosidade do poder público seguindo, em geral, o método de adensamento de árvores pautado pelo conceito de sucessão ecológica. Ao promover a restauração dos serviços ecossistêmicos, as duas iniciativas de plantio arbóreo tendem a trazer grandes benefícios às grandes cidades, como São Paulo. Porém, a complexidade da paisagem urbana exige uma avaliação sistêmica dos plantios para definir a sua adequação espacial e otimizar os seus benefícios. O plantio das florestas urbanas não deve ter como objetivo recriar as condições naturais pré-urbanização, mas sim, desenvolver áreas verdes integradas à malha urbana que garantam um ambiente saudável e equilibrado, preservando as interações sociais. Ao visualizar o meio urbano como um ecossistema completo, é possível estabelecer critérios que otimizem os benefícios da arborização urbana. Estes critérios devem ser baseados em conhecimento técnico e científico, levando em conta necessidades sociais, para que o melhor método seja escolhido, caso a caso.
The search for new alternatives in order to reuse residues is one way to minimize environmental impacts by promoting sustainable practices. This study analyzed the technical feasibility of briquettes production from urban pruning residue and sugarcane bagasse, turning them into a product with higher added value besides directing their use and reducing their improper disposal. Five treatments were studied from different ratios of the two residues: T1, T2, T3, T4 and T5, respectively made of 100% of urban pruning; 50% urban pruning and 50% sugarcane bagasse; 25% urban pruning and 75% sugarcane bagasse; 10% urban pruning and 90% sugarcane bagasse; 100% sugarcane bagasse. The materials were characterized physically, chemically and energetically. Briquettes were produced and evaluated for mechanical performance, with expansion tests, mechanical resistance and friability to verify the quality of the final product. The treatments 1 and 2 showed the best results, with lower friability and average values of mechanical resistance of 167.14 and 107.56 kgf, respectively. It is concluded that both residues (sugarcane bagasse and urban pruning) had potential for briquette production, as well as the mixture between both materials.
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