Uma das formas de monitorar o espalhamento do novo coronavírus é pela análise cartográfica de mapas temáticos sobre as notificações de casos confirmados de Covid-19 e outras variáveis geográficas. Este estudo mostra resultados do mapeamento de casos de COVID-19 na Macrorregião de Saúde Triângulo Sul, MG, relacionando dados geográficos para compreender a dinâmica espacial da doença nessa área. Os dados utilizados são provenientes das notificações fornecidas pela Superintendência Regional de Saúde de Uberaba, referentes aos 27 municípios sob sua jurisdição. São utilizados Sistemas de Informação Geográfica (SIG), planilhas eletrônicas e mapas base para a construção de banco de dados geoespacial e produção de mapas temáticos. Os resultados mostram que os primeiros casos ocorreram nas cidades com maior população e possuem maior conectividade com metrópoles e cidades médias, indicando uma possível correlação entre a hierarquia das cidades na rede urbana e a disseminação do vírus nas populações. Na escala intra-urbana, os casos se concentram na porção central das cidades e a maior taxa de infecção ocorreu em Uberaba, município de maior população e que centraliza a Macrorregional. O estudo prevê o acompanhamento da pandemia da COVID-19 e o subsídio à vigilância epidemiológica na região de saúde, com o mapeamento temático e apontamento de possíveis fatores de risco e da difusão espacial da doença.
Doenças de alto contágio, como o Corona Virus Disease 2019 (COVID-19), podem ser analisadas espacialmente e uma das formas de mapeá-las é por casos desagregados em nível pontual. Essa escala de análise é importante para a formulação de estratégias de proteção da saúde. O georreferenciamento de casos por endereçamento postal é um método recorrente em aplicações do geoprocessamento na saúde. Neste estudo, é apresentada uma validação do georreferenciamento postal automático dos casos de COVID-19 no município de Uberaba, MG para um período de 14 dias. Foi utilizada a base de endereços do Google Maps (GM) por meio dos softwares Google Earth (GE) e QGIS. O procedimento consistiu em georreferenciar 391 casos por consulta manual à base do GM, com apoio de imagens do Google Street View. Os resultados foram utilizados como referência para analisar o desempenho do georreferenciamento automático no GE e QGIS, este segundo, com uso do complemento MMQGIS. Houve variações significativas entre os métodos automáticos quando aplicadas diferentes combinações de endereço, como: rua, número, CEP, bairro, cidade, estado e país. O melhor desempenho foi do complemento MMQGIS, que processa o Maps JavaScript API. Quando combinados os campos Rua, Número e Cidade resultou em 82,8% de georreferenciamentos corretos. A geocodificação automática é um ponto de partida para o mapeamento de casos, acelerando tarefas de marcação de pontos, mas, devido as possibilidades de erros, como os mostrados no presente estudo, não se deve dispensar os trabalhos de pós edição, antes da produção de mapas destinados às ações de vigilância epidemiológica.
Objetivo: identificar os cuidados de enfermagem necessários às gestantes com HIV partindo das manifestações clínicas encontradas em revisão da literatura. Método: revisão na literatura realizada na Biblioteca Virtual de Saúde e na Medline/Pubmed, entre abril e junho do ano 2021.Resultados: quanto aos cuidados de enfermagem 24(50%) referiram acompanhar e orientar no tratamento da terapia antirretroviral; 14(29,2%) orientar quanto aos cuidados; principal manifestação clínica/alteração com 13(27%) foi o medo do julgamento, transmissão vertical, efeitos da terapia antirretroviral, de morrer, de infecções oportunistas, estigma, discriminação, complicação obstétrica. Quanto aos diagnósticos de enfermagem destaca-se o medo relacionado a cenário pouco conhecido evidenciado por apreensão, sensação de medo e foco direcionado para a fonte do medo. Conclusão: os cuidados de enfermagem direcionados a gestante diagnosticada com HIV contribuirão para uma assistência mais assertiva, eficaz, inclusiva e respeitosa.
Objetivo: descrever cuidados de enfermagem frente às minorias sexuais e de gênero com base em revisão da literatura. Método: pesquisa de revisão da literatura realizada nos meses de julho a outubro do ano 2021, na Biblioteca Virtual em Saúde, especificamente nas bases: MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS e PubMed/Medline, com amostra de 93 artigos. Resultados: os cuidados de enfermagem as minorias sexuais e de gênero devem incluir: conhecer, implementar e ter políticas públicas, protocolos, encaminhamentos e fluxos bem estabelecidos, resolutivos e não discriminatórios, facilitando o acesso a todos os níveis de atendimento à saúde; criar um ambiente acolhedor, seguro e inclusivo em todos os ambientes do serviço de saúde; criar grupos de apoio abordando saúde, direitos, empreendedorismo, educação; notificar e assistir a vítima de violência; ensinar, capacitar e treinar profissionais/estudantes de enfermagem. Considerações finais: a enfermagem deve estar capacitada para atender de forma respeitosa, humana e livre de julgamentos.
DESCRITORES: Minorias sexuais e de gênero; Cuidados de enfermagem; Padrões na Prática de Enfermagem; Populações vulneráveis.
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