Objetivo: comparar a acurácia de dois radiocolóides na marcação do linfonodo sentinela (LNS) por imagem. Métodos: as pacientes foram incluídas no período de maio de 2002 a abril de 2004. Neste estudo duplo-cego, a paciente foi submetida duas vezes ao mesmo exame, mas com fármacos diferentes, sendo que os fármacos, tecnécio-99m-dextrano 500 (dextrano) e tecnécio-99m-fitato (fitato), foram injetados, na mama, em quatro pontos na área peritumoral e no subcutâneo superficialmente ao tumor, com volume de 2 mL, contendo de 1,0 a 1,5 mCi, em alíquotas de 0,4 mL. Para a obtenção das imagens, duas horas após a injeção do radiofármaco, usamos gama-câmera com colimador de alta resolução. A drenagem linfática axilar foi identificada em imagens radiográficas estáticas, anterior e lateral. A estatística para pares discordantes foi realizada pelo teste de MacNemar e pelo teste Z para proporções. Resultados: na análise das 40 pacientes, obtiveram-se 15 pares com imagens positivas iguais, 4 pares com imagens negativas e 21 pares com imagens distintas, seja porque uma era negativa, seja porque o número de LNS marcados era diferente. A análise do desempenho quanto ao sucesso e insucesso mostrou 35 e 27 imagens positivas e 5 e 13 imagens negativas, respectivamente para o dextrano e o fitato, sendo que das negativas 4 eram comuns. O estudo estatístico pelo teste de MacNemar mostrou p=0,026, com odds ratio (OR) = 0,11 e IC 95% 0,01

Sentinel lymph node biopsy (SLNB) remains the gold standard for assessing axillary node status in breast cancer. Preoperative scintigrams have been used to identify the sentinel lymph node (SLN); however, their use is controversial. Studies suggest they add little to successful SLN detection in theatre, immediately prior to node excision. They have been associated with high false negatives, time expense, patient dissatisfaction, and unnecessary costs. The aim of the present study was to evaluate the diagnostic accuracy of scintigrams in comparison to intraoperative SLN identification techniques. This study included all patients undergoing a SLNB for breast cancer from April 2010 to 2011. Scintigram reports, operation notes, and histology results were analyzed. Mann-Whitney U and chi-squared tests were used for statistical analysis of data. Two hundred nineteen female patients with a median age of 59.6 years (24.0-89.9 years) were included in this study. Scintigram was performed in 185 and not in 34 patients due to time constraints. Combined γ-probe and Isosulfan blue dye for SLN detection (intraoperative methods) have an identification rate of 98.2 % (p =0.005), compared to 92.4 % (p =0.088) from scintigrams alone. Scintigrams confer no additional advantage to the operating surgeon for successful SLN detection and excision in theatre. Intraoperative SLN identification is more accurate and reliable. Routine scintigram use is unjustified and should be withdrawn from current practice.

99mTc dextran 500 is better than 99mTc phytate for use in a 2 h interval scintigraphic protocol because it demonstrates the sentinel node in a significantly higher number of patients and also showed more lymph nodes suitable for pathological examination.