ObjetivoAvaliar o estado nutricional de 114 crianças com paralisia cerebral, entre 2 e 12,9 anos de idade. MétodosEstudo transversal incluindo crianças atendidas nos ambulatórios de gastropediatria, ortopedia e neuropediatria de um hospital terciário universitário. Os indicadores nutricionais antropométricos estudados foram: peso, altura, índice de massa corporal, área muscular e de gordura do braço. ResultadosA frequência de comprometimento nutricional (Escore-Z ≤-2), de acordo com os indicadores antropométricos para a idade e a média com o desvio-padrão, foram: 50,9% para peso, com média de -2,19 (DP=2,48), 38,6% para altura, média: -1,66 (DP=1,50), 45,6% para índice de massa corporal, média: -1,74 (DP=2,75), 29,8% para área muscular do braço, média: -1,03 (DP=1,73) e 35,1% para área de gordura do braço, média: -1,15 (DP=1,41). ConclusãoA desnutrição foi frequente em crianças com paralisia cerebral. As crianças com paralisia cerebral do tipo tetraparético apresentaram os indicadores antropométricos mais comprometidos: peso e índice de massa corporal, com 72,4% e 73,1% das crianças com Escore-Z ≤-2 respectivamente.Termos de indexação: Avaliação nutricional. Crescimento. Desnutrição. Paralisia cerebral.
Introdução: As neoplasias malignas merecem atenção especial, principalmente na infância, pois podem afetar o crescimento e desenvolvimento das crianças; além disso, existe um elevado risco dessas crianças apresentarem desnutrição, devido a vários fatores, como: os efeitos colaterais da terapia antineoplásica, a alteração psicossocial (depressão, ansiedade e medo), a insuficiente ingestão calórica e proteica. Objetivo: Identificar o estado nutricional de 42 crianças de zero a 12 anos de idade, o tipo de dieta prescrita, o uso de suplementos, os sintomas gastrointestinais e o tratamento antineoplásico quimioterapico e/ou radioterático. Método: Estudo retrospectivo, descritivo, a partir de dados contidos nos prontuários de pacientes com diagnósticos de leucemia. O estado nutricional foi classificado segundo o IMC/idade em escore Z. Os dados quanto aos sintomas gastrointestinais, dieta e tipo de terapia também foram coletados dos prontuários. Resultados: Verificou-se uma prevalência da doença no gênero feminino (57,1%) e na faixa etária de 3 a 6 anos (35,7%), em que 52,4% apresentaram desnutrição. 47,8% das dietas foram geral, os sintomas gastrointestinais predominantes foram vômitos em 71,4%, seguido de estomatite (47,65), diarreia (45,2%), náusea (42,9%), herpes bucal (14,3%) e constipação intestinal (9,5%). O tratamento dominante foi a quimioterapia em 95,2% dos casos. Conclusão: Essas crianças com leucemia apresentaram elevado índice de desnutrição e complicações gastrointestinais, necessitando manter um acompanhamento multidisciplinar para seus cuidados.
The amount of available information in the media grows continuously and, frequently, it does not have a basis in the scientific literature. In the area of food and nutrition, the contents are available on social media profiles, websites and blogs, which usually appoint some foods as “superfoods” – able of curing diseases or inhibiting their development – or, on the other hand, classifying other foods as the cause of damage to health. Kefir-based products can be classified in the first category, being considered a “superfood” by the media. Thus, the aim of this study is to search for information about kefir in digital media and to evaluate such information based on scientific articles. The contents were collected from 50 websites or blogs, using Google as a search tool. The data obtained were divided into 25 positive categories and 5 negative categories. One made a comparison with the scientific literature. Analyzing the information about kefir, the majority has a scientific basis, however, digital media put the research data in a superficial way, without clear information to readers.
RESUMOA população idosa vem aumentando no Brasil e no mundo e nessa faixa etária ocorrem várias alterações fisiológicas, nos ossos, articulações, músculos, sistema respiratório, cardíaco, digestório que comprometem o condicionamento físico, a composição corporal e a saúde. Entre os idosos, a avaliação nutricional precisa considerar as características associadas ao processo de envelhecimento, como dificuldades de cognição, concentração, memória, visão ou audição e até moradia, inclusive o fato de alguns viverem em instituições de longa permanência (ILP). A avaliação do estado nutricional é importante para a prevenção e para o tratamento no contexto do envelhecimento. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o estado nutricional de idosos em três instituições de longa permanência, utilizando diferentes indicadores antropométricos. Métodos: Foram avaliados a idade, o peso, a altura, a prega cutânea tricipital (PCT), as circunferências do braço (CB), da panturrilha (CP), da cintura (CC), posteriormente calculadas a circunferência muscular do braço (CMB), a área muscular do braço (AMB) e o Índice de Massa Corporal (IMC), em 40 idosos Resultados: A idade variou de 61 a 95 anos (média = 74,6 anos), residentes em três ILP na cidade de Mogi Mirim/SP. Na população estudada predominou o gênero feminino 52,5% (n = 21). O estado nutricional variou conforme o indicador antropométrico estudado. Por meio do IMC para idade, índice mais utilizado internacionalmente, verificou-se 27,5 % da população estudada era desnutrida, porém quando foi utilizado a CMB 100% dos idosos apresentaram comprometimento muscular, corroborando a avaliação da circunferência da panturrilha. Outro ponto a destacar e estratificado por gênero, o feminino atingiu 42,5% riscos para doenças cardiovasculares, com circunferência da cintura (≥ 80cm) comprometimento, maior que o do gênero masculino (CC ≥ 94 cm), esse com 15% da população. Conclusão: A correlação do IMC foi forte, demostrou ser importante, com vários indicadores antropométricos CC, CB e PCT no geral. Esses dados corroboraram com a literatura destacando a importância de associar vários métodos de avaliação nutricional para a obtenção de um diagnóstico nutricional mais seguro, pois não existe um padrão-ouro para avaliação nutricional.Palavras-chave: antropometria, riscos cardíacos, composição corporal, circunferência da cintura, idoso.
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