Este estudo, teórico-analítico, propõe uma reflexão sobre como a ampliação da conscientização ambiental pode ser aprimorada nas escolas a partir das práticas extensionistas contínuas. Um questionário objetivo, de escala Likert, foi aplicado em seis escolas de Itajaí (SC), contemplando 62 estudantes participantes das atividades do Projeto de Extensão Oceanos, eixo da Sustentabilidade, ao longo de um ano. 72% das repostas evidenciaram a importância destas atividades na formação dos estudantes e mudanças na sociedade, no entanto, esforços ainda são necessários para uma efetivação da informação. Assim, sugere-se uma educação transformadora a partir da construção coletiva para os problemas socioambientais.
O desafio de fortalecer uma educação ambiental convergente e multirreferencial caracteriza-se como prioridade para viabilizar uma prática educativa que articule de forma incisiva a necessidade de se enfrentar, ao mesmo tempo, a degradação ambiental e os problemas sociais. A Extensão Universitária se coloca como uma possível ferramenta para se trabalhar essas problemáticas contemporâneas. Assim sendo, este trabalho tem por objetivo analisar o impacto das atividades de extensão como complementação do processo de ensino/aprendizagem em acadêmicos de um curso de Oceanografia, em que pretende-se verificar suas percepções acerca de um projeto de extensão, bem como averiguar o aprendizado proporcionado por ele. Para a concretização deste artigo realiza-se uma pesquisa bibliográfica, aliada à uma investigação do processo descritivo e qualitativo. O trabalho é baseado nas práticas de um Projeto de Extensão Universitário realizado no ano de 2018, em parceria com uma universidade do sul do país e um instituto da mesma região. O número amostral é de 211 (duzentos e onze) participantes. A pesquisa demonstrou a importância do projeto de extensão no processo de ensino/aprendizagem dos acadêmicos e demonstrou que há a necessidade de um árduo trabalho de pesquisa e uma comunicação eficaz para traduzir o que é proposto na extensão, de forma a possibilitar uma sinergia entre a tríade pesquisa/ensino/extensão.
Estudos têm mostrado que o distanciamento entre homem e ambiente, imposto pela sociedade urbana, tecnológica e consumista é promotor dos desastres ambientais. A educação pode reverter estes cenários, mas, ainda enfrenta um de seus maiores desafios, o pensar de uma forma íntegra, do ser humano consigo mesmo, com o próximo e com o meio ambiente. Esta pesquisa de abordagem quali-quantitativa compreendeu o relato e a análise de duas práticas teórico-metodológicas transdisciplinares do Projeto de Extensão Oceanos, denominadas Árvore Semântica do Conhecimento – ASC, aplicadas em 2018 e 2019, com 200 e 60 estudantes, respectivamente, em situação de vulnerabilidade social, do município de Itajaí-SC. Dois aspectos parecem ter sido necessários e essenciais para a efetivação da ASC: a sensibilização para a contextualização aos problemas ambientais e conhecimento prévio sobre os diferentes saberes
dos estudantes. A sua aplicação demonstrou ser um recorte no tempo e espaço onde razão e emoção, objetividade e subjetividade podem trabalhar juntos, mudando as percepções e modos de ver e interpretar a realidade impactando na construção coletiva do conhecimento. Desta forma, o processo de aprendizagem deverá ser participativo, autônomo e protagonista para que as relações causa/efeito sejam mais profundas, complexas, abrangentes e transdisciplinares.
A Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma transversal no currículo. As práticas de ensino devem sensibilizar os envolvidos de forma intencional e objetiva, fomentando mudança de praxes. O objetivo desta pesquisa foi analisar as metodologias utilizadas por um docente do ensino fundamental no município de Navegantes-SC. A metodologia adotada foi a Análise de Conteúdo, tendo como material de estudo documentos escolares. Os resultados foram positivos e confirmaram as práticas de Educação Ambiental em alguns documentos, no entanto a temática não foi encontrada nos planos anuais. A pesquisa comprova a deficiência do sistema de ensino quanto ao ato de sensificar o discente.
SILVA, B. A.; CORDEIRO, C.; ANJOS, C. A.; DÊA, N. C.; SETNARSKY, R. P. S.; BONASSINA, A. L. B.; CATAPAN, D. C.Prática de reciclagem em um centro municipal de educação infantil do município de São José dos Pinhais, Paraná. R. bras. Planej. Desenv.,Curitiba, v. 7, n. 2, p. 202-214, mai./ago. 2018. Disponível em: . Acesso em: XXX.
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