As atribuições de causalidade intrapessoais, as estratégias autoprejudiciais e a autopercepção de desempenho são construtos psicológicos presentes na rotina acadêmica e estão associados à motivação para aprender. O presente estudo investigou o funcionamento destes construtos em uma amostra de 532 estudantes de uma universidade particular do interior paulista (Midade=22,98; DP=5,12). Estes estudantes responderam os seguintes instrumentos: Escala de Avaliação das Atribuições de Causalidade para Sucesso e Fracasso Acadêmico de Universitários; Escala de Estratégias Autoprejudiciais; Questionário de Autoclassificação de Desempenho. Identificou-se que as atribuições de causalidade internas e controláveis estavam associadas ao menor uso de estratégias autoprejudiciais. Os estudantes mais jovens, as mulheres e os com bom rendimento acadêmico apresentaram mais atribuições causais internas e controláveis e utilizaram menos estratégias autoprejudiciais. As atribuições causais para o sucesso e as estratégias autoprejudiciais foram preditoras da autopercepção de desempenho. Sugere-se a continuidade na investigação destes construtos no Ensino Superior.
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