Pensar currículo e prática docente é compreender o currículo como uma construção cultural diretamente ligada à forma de organização social, logo nem ele nem as práticas docentes são neutros e imparciais. Dessa forma, buscamos discutir o campo do currículo como um espaço de disputas e como as práticas docentes se dão nesse espaço. O presente artigo expõe as práticas escolares realizadas no estado de Goiás em tempos pandêmicos. No momento em que o mundo enfrenta a crise causada pela COVID-19, o sistema educacional enfrenta o desafio de continuar o ensino e a aprendizagem com aulas remotas. Sob a perspectiva curricular nos propomos a analisar as práticas de ensino. Dificuldade em atingir todo os alunos da rede estadual é uma das realidades que nós professores enfrentamos. A demasiada burocracia do ensino remoto e o despreparo na utilização das tecnologias de informação são outros aspectos que dificultam a construção do conhecimento. A pesquisa apresenta a experiência de professoras em laborar com o desafio de manter o interesse dos alunos nas aulas não presenciais e, além disso, pondera acerca das dificuldades de acesso enfrentadas pela comunidade escolar.
O baixo aproveitamento dos alunos das escolas públicas do município de Morrinhos (GO), no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), desperta a atenção para os problemas relacionados à formação do leitor na educação infantil. Neste contexto, analisamos as práticas de leitura nas salas das séries iniciais do Ensino Fundamental do município, a partir de algumas questões: O que são mediadores de leitura? Quem desempenha esse papel nos diversos âmbitos em que o aprendiz de leitor circula? O que são práticas de mediação de leitura? Inicialmente, assistimos 25 aulas a fim de verificar as práticas de leitura implementadas, e observamos que as crianças manifestam grande interesse pela leitura, escrita e que realizam várias hipóteses de trato com essas duas atividades. Esse engajamento vai paulatinamente diminuindo conforme vai aumentando o grau de escolaridade desses alunos. Ademais, as avaliações apresentaram dificuldades com relação a compreensão básica da leitura e possibilidades da escrita.
O sistema educacional brasileiro passou por inúmeras transformações ao longo dos últimos anos. Saber ler, tem sido um dos assuntos mais abordados em eventos científicos e congressos da área. Porém, saber ler, não é suficiente para inserir o indivíduo na sociedade como um cidadão ativo e participante. Guolemot (1996) pondera que ler é produzir sentidos, e, foi a partir dessa reflexão, que nos propomos a investigar as estratégias de formação de leitores. A pesquisa foi conduzida com o desígnio de responder à questão: Como é possível formar leitores no 4º ano do ensino fundamental? A princípio, a pesquisa começou a ser desenvolvida no início do ano letivo de 2020, e foi interrompida em consequência da Pandemia do Coronavírus, ocasião em que as aulas passaram a ocorrer remotamente. Nessa investigação, percebemos o quão frágil é a formação desses alunos, no que diz respeito à falta de estruturas físicas e pedagógicas.
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