Pensar currículo e prática docente é compreender o currículo como uma construção cultural diretamente ligada à forma de organização social, logo nem ele nem as práticas docentes são neutros e imparciais. Dessa forma, buscamos discutir o campo do currículo como um espaço de disputas e como as práticas docentes se dão nesse espaço. O presente artigo expõe as práticas escolares realizadas no estado de Goiás em tempos pandêmicos. No momento em que o mundo enfrenta a crise causada pela COVID-19, o sistema educacional enfrenta o desafio de continuar o ensino e a aprendizagem com aulas remotas. Sob a perspectiva curricular nos propomos a analisar as práticas de ensino. Dificuldade em atingir todo os alunos da rede estadual é uma das realidades que nós professores enfrentamos. A demasiada burocracia do ensino remoto e o despreparo na utilização das tecnologias de informação são outros aspectos que dificultam a construção do conhecimento. A pesquisa apresenta a experiência de professoras em laborar com o desafio de manter o interesse dos alunos nas aulas não presenciais e, além disso, pondera acerca das dificuldades de acesso enfrentadas pela comunidade escolar.
O estudo sobre a formação do professor primário é de fundamental importância para o entendimento acerca da constituição da sociedade e os diferentes papéis assumidos pela Igreja Católica que usufruiu do poder da educação para manutenção de controle social. Este estudo busca analisar a relação da Igreja Católica com a formação de professores no Triângulo Mineiro – MG, no período de 1946 a 1979, a partir de 20 pesquisas de pós-graduação Stricto Sensu que abordaram a formação do professor primário no Triângulo Mineiro. Investigamos, em trabalhos de pós-graduação Stricto Sensu que discutem a formação do professor primário no Triângulo Mineiro, o estado da arte desse tema. Encontramos 20 trabalhos que o abordam, tendo como sujeitos 43 professores primários, dos quais 21 estudaram em escolas confessionais e 22 professores que, embora tivessem estudado em escolas laicas, disseminavam em suas falas os preceitos difundidos pela Igreja Católica no período de 1946 a 1979. A partir das análises, identificamos também que a Igreja foi um instrumento em parceria com o Estado para a manutenção da ordem social vigente no período de 1946 a 1979.
A memória, além de contribuir para a reconstituição da experiência dos professores em sua formação e em sua vida profissional, constitui-se como um importante elemento de formação de professores. Buscamos estudar as memórias dos professores primários de Coimbra-PT para uma melhor compreensão da constituição de sua identidade no período de 1964 a 1974. Realizamos entrevistas a partir de um Guião semiestruturado com 04 docentes que passaram pelos cursos de formação de professores primários e atuaram como professor primário. As pesquisas revelaram que os professores viveram um conflito entre as experiências do trabalho pedagógico e as normas estabelecidas pelo governo.
A docência no ensino primário difundida como um “dom” feminino foi um marco na feminização do magistério. Este estudo bibliográfico buscou analisar a formação de professoras da Escola Normal e do Magistério e a relação entre a feminização e o exercício do magistério a partir da análise de 15 dissertações e 5 teses que abordam a formação de professores para atuar na alfabetização no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, no período de 1946 a 1979. Para desenvolvimento da pesquisa utilizamos como aporte teórico a Nova História Cultural. Identificamos que a escolha pelo magistério não foi motivada por um desejo ou o sonho pela profissão e que a maioria dos alunos eram mulheres. As professoras alfabetizadoras eram direcionadas para esta profissão em decorrência de elementos relacionados com o desejo familiar e a imposição moral vigente, a partir dos valores cristãos disseminados nas Igrejas. Os homens afastaram-se do magistério primário devido à desvalorização da área e aos baixos salários, bem como pela influência da Igreja Católica, que apresentava impedimentos morais para a atuação masculina no ensino primário, enquanto enaltecia o papel da mulher nessa função com base na ideia de vocação e de extensão da maternidade. Neste contexto, era necessário formar professoras para instruir no ensino primário. Esse movimento culminou na feminização do setor.
O ingresso e a permanência dos jovens nas universidades portuguesas têm sido tema de discussão com a edição do Decreto-Lei n.º 393-B/99, Decreto-Lei n.º 49/2005 e Decreto-Lei n.º 64/2006. A partir desses decretos, as universidades portuguesas passaram a oferecer concurso especial para o ingresso de estudantes maiores de 25 anos e, em 2005, para maiores de 23 que tenham concluído apenas o ensino primário. Diante dessa realidade, buscamos neste artigo investigar a história do acesso e permanência de Jovens e Adultos no ensino superior português. Para tal, realizamos um cruzamento de dados estatísticos dos cursos especiais da Universidade de Coimbra com a bibliografia sobre o tema, analisando a trajetória acadêmica e os impactos desse curso na formação dos jovens maiores de 23 anos que não concluíram o ensino secundário.
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