O paracetamol é comercializado desde a década de 1950, sendo um medicamento de amplo acesso a população por não precisar de prescrição médica, ser de baixo custo e por ter ampla distribuição, além de apresentar de média analgesia, alta ação antipirética e baixa ação anti-inflamatória se comparados a outros medicamentos de mesma classe. Embora ele seja considerado seguro em doses terapêuticas, as superdoses podem cursar com lesão hepática grave. Nesse contexto, a presente revisão visa evidenciar os principais fatores que predispõem a hepatotoxicidade do paracetamol, bem como mostrar os seus mecanismos de hepatotoxicidade. Entende-se que o paracetamol é um dos medicamentos mais utilizados de maneira indiscriminada pela população mundial tendo como consequências elevados índices de automedicação. Dessa forma, esse fármaco em doses altas e repetidas exerce um papel tóxico ao organismo, como pode ser percebido por meio de experimentos in vitro, os quais atestaram o seu potencial de esgotamento de glutationa que incapacitam o organismo de realizar a desintoxicação. Diante disso, como o fígado é o principal órgão que metaboliza o paracetamol, a superdosagem de tal medicamento acarreta lesões hepáticas de três maneiras, tais como overdose, oxidação da CYP450 e depleção dos hepatócitos. Contudo, observa-se que a overdose é o fator de toxicidade mais comum devido ao envenenamento recorrente, uma vez que não exclui uma faixa etária específica, atingindo tanto crianças quanto idosos.
Background: In 2050, Alzheimer’s disease (AD) may affect 14 million people worldwide, being considered the fourth leading cause of death in adults. Objectives: Analyze the variation in deaths, mortality rate and hospitalizations for AD from 2015 to 2019, in Brazil. Methods: We conducted a retrospective observational study of descriptive data from the Department of the Unified Health System (DATASUS). Results: In Brazil, from 2015 to 2019, there were 9045 hospitalizations and 1786 deaths from AD. Registering an increase in the total of dead about 75% (2015: n = 221; 2019: n = 386). In the years 2015-2019, the following mortality rates were recorded: 13.69; 14.86; 19.26; 21.23; 24,13, showing a smaller difference between the years 2015 and 2016 with 8.6%, and a greater difference between the deaths of 2016 and 2017 with 29%. Despite the growing trend of deaths from AD, there was a variation in the number of cases of hospitalizations in the analyzed period, with the following numbers per year, from 2015- 2019, respectively: 1,614; 1,501; 1,568; 1,550; 1,600, thus explaining that the year with the highest number of hospitalizations was 2015 (n = 1614), while the lowest was 2016 (n = 1501), showing a decrease between 2015-2019 of 0.86%. Conclusion: It was noted that 2019 had 165 more deaths than the year 2015 and a progressive increase in the mortality rate between 2015-2019. However, the number of hospitalizations during the study period was variable.
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