Objective To investigate the prevalence of Body Image distortion and dissatisfaction and evaluate the associated factors in incarcerated women in a closed regime. Methods Cross-sectional observational study, conducted with female inmates (n=107) in Rio Grande do Norte, Brazil. Personal sociodemographic data were collected through an interview, and the height and weight were measuredto obtain the body mass index. Body image was assessed using a scale of silhouettes fi gures for Brazilian adults. Prevalence Ratios with their respective 95% Confi dence Intervals and Bland-Altman method were used in thestatistical analysis. Results A total of 83.3% of the participants were affected by body image distortion and 91.6% by body image dissatisfaction. More than a half (58.9%) wanted a lower Body Mass Index (9.01±5.25Kg/m2), however, 32.7% wanted to increase the body size (6.43±4.34Kg/m2). The sociodemographic characteristics, nutritional status (PR=0.99; 95%CI:0.89-1.11), and the time of imprisonment (PR=1.06; 95%CI:0.94-1.19) were not associated with Body Image dissatisfaction. No associations were observed between body image distortion and the time ofimprisonment (PR=1.17; 95%CI:0.96-1.42) or nutritional status (PR=1.10; 95%CI:0.89-1.36). Conclusion Most female inmates were dissatisfied with their bodies and distort their body image, indicating the need for these aspects to be included in the health promotion actions in the prison system.
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Objetivo: avaliar a percepção da imagem corporal em mulheres privadas de liberdade em regime fechado em relação ao corpo atual, corpo antes do encarceramento e corpo ideal. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido com 149 reclusas em regime fechado em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A imagem corporal foi avaliada a partir de uma escala de figuras de silhuetas validada para brasileiros, contendo 15 figuras e seus respectivos valores de índice de massa corporal. Cada participante apontou qual figura refletia seu corpo atual (no momento da entrevista), seu corpo antes da reclusão e o corpo que gostaria de ter. As análises referentes ao conceito de corpo ideal e à percepção de mudança no corpo após a reclusão foram realizadas por meio do teste qui-quadrado, considerando-se o p-valor <0,05 para significância estatística. Resultados e discussão: Metade das reclusas percebeu-se como obesa (50,3%) ou sobrepeso (26,8%). Em relação ao corpo desejado, 83,8% almejam estar acima do peso, e 40% das mulheres obesas desejam manter o tamanho do corpo ou ainda aumentá-lo. Desse modo, evidenciou-se que a imagem corporal e do referencial de corpo ideal no ambiente do cárcere é muito complexa, indo para além de um corpo belo e esguio tradicionalmente desejado pela maior parte das mulheres. Conclusão: A elevada proporção de mulheres privadas de liberdade com excesso de peso e que anseia por corpos ainda mais robustos aponta para a necessidade de intensificação nas ações de saúde, aprofundamento das investigações no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, bem como da qualificação dos profissionais de saúde para atuação nesses espaços.DOI: 10.12957/demetra.2018.33309
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Objetivo: Investigar a evolução de parâmetros bioquímicos em mulheres privadas de liberdade. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, envolvendo a totalidade da população feminina encarcerada em regime fechado de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Foram comparados exames bioquímicos (glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, HDL-c, não-HDL-c), realizados nos anos de 2012 (n=180) e 2015 (n=89), por meio dos testes de Mann-Whitney, Wilcoxon e Qui-quadrado. Resultados: Verificou-se elevada prevalência de HDL-c baixo, de Não HDL-c elevado e de hipertrigliceridemia isolada em ambos os anos do estudo. Após três anos de encarceramento, a coorte de detentas apresentou elevação nas concentrações da glicemia de jejum (62,2mg/dL para 87,9mg/dL, p<0,001), colesterol total (163,3mg/dL para 184,9mg/dL, p=0,007), não-HDL-c (120,8mg/dL para 138,2mg/dL, p=0,023), triglicerídeos (96,7mg/dL para 150,2mg/dL, p=0,024) e HDL-c (42,5mg/dL para 46,7mg/dL, p=0,012). Conclusão: Durante o encarceramento, ocorreram importantes alterações bioquímicas que podem favorecer o desenvolvimento e agravamento de doenças crônicas não transmissíveis, evidenciando a necessidade de intensificar as ações de saúde no ambiente prisional.
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