A síndrome da pele escaldada estafilocócica é um distúrbio bolhoso induzido por toxinas esfoliativas associado à infecção por Staphylococcus aureus, cujo exato mecanismo ainda é incerto manifestando-se com a formação de lesões bolhosas difusas pelo corpo que, usualmente, afeta crianças menores de 5 anos. O caso relatado apresenta uma criança de 4 meses de idade que manifestou lesões na pele de início recente, com hiperemia e bolhas no tronco, membros superiores e face, as quais evoluíram com descamação, além de edema peripalpebral, secreção ocular bilateral e crostas em região perioral. O prognóstico é favorável e o tratamento consiste em antibioticoterapia sistêmica ou oral, além de terapia de suporte na vigência de alterações hidroeletrolíticas e da termorregulação. Como o paciente apresentou melhora das lesões e encontrava-se em bom estado geral, o esquema foi trocado por Sulfametoxazol + Trimetoprima após o antibiograma evidenciar sensibilidade, por mais 7 dias a nível ambulatorial. O paciente apresentou boa resposta ao tratamento e evoluiu sem cicatrizes.
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