O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, assim como a alimentação complementar adequada, são práticas importantes para o bom desenvolvimento infantil e contribuem para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Diante desse contexto e reconhecendo a importância de práticas alimentares adequadas nos primeiros anos de vida, destaca-se que o objetivo do presente estudo foi avaliar a idade de introdução de alimentos industrializados na dieta de 575 crianças de 4 a 38 meses, frequentadoras de berçários de creches públicas de São Paulo, bem como quantificar eventuais mudanças temporais e fatores de risco da introdução precoce destes alimentos. O estudo foi baseado em duas observações transversais, realizadas em 2007 e 2010, e posterior análise de Clusters para agrupar a amostra em dois grupos, além de análise de regressão logística. No modelo logístico final, o ano de coleta de dados (2007), o menor tempo de aleitamento materno exclusivo e a menor escolaridade materna foram identificadas como riscos independentes e significantes para a introdução precoce dos alimentos industrializados. Diante dos resultados, fazse necessário a capacitação de mães/educadores em alimentação infantil, reforçando os benefícios do aleitamento materno e os malefícios da introdução precoce dos industrializados, principalmente no grupo de mães com menor escolaridade.Palavras-chave: Alimentos industrializados. Nutrição do lactente. Fatores de risco. Creches.
Objetivo: descrever a situação de [in]segurança alimentar e nutricional dos pré-escolares e escolares participantes do Programa Bolsa Família. Método: estudo transversal com famílias de crianças em idade pré-escolar e escolar. Aplicou-se os questionários de caracterização socioeconômica, de consumo alimentar e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A avaliação antropométrica e alimentar foi realizada seguindo os protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Para a análise estatística foi realizado teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: foram consideradas 144 famílias e 163 crianças. A prevalência de insegurança alimentar foi de 74,3%, e 29,4% das crianças estavam com excesso de peso. Observou-se alto consumo de alimentos ultraprocessados, principalmente de bebidas açucaradas (80,4%). Foi identificada associação estatisticamente significativa entre o uso de dispositivos eletrônicos e o consumo de guloseimas. Conclusão: para ampliar os efeitos positivos do Programa Bolsa Família é importante a atuação intersetorial com vistas ao fortalecimento dos programas de segurança alimentar e de ações regulatórias em alimentação.
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