Este artigo é uma revisão da literatura, que visa retratar consequências da obesidade, uma doença metabólica crônica, em condições reumatológicas e discais, utilizando resultados obtidos em artigos publicados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PUBMED e SCIELO. A obesidade é considerada um grande desafio à saúde pública, existente tanto em países subdesenvolvidos quanto desenvolvidos. Tal panorama se justifica pelos maus hábitos alimentares e sedentarismo, observados em grande parte da população global. É uma doença multissistêmica, na qual se encontram implicações inflamatórias e imunomoduladoras que prejudicam o equilíbrio entre os perfis pró e anti-inflamatório da resposta imunológica. Essas alterações exercem influência não somente na gênese das complicações, mas também na falência do tratamento e redução nos índices de remissão. Há elevação dos níveis de marcadores inflamatórios e alteração da progressão de outras comorbidades, de forma que a obesidade se apresenta como fator agravante de doenças reumatológicas e musculoesqueléticas. Adequação alimentar e prática de exercícios são indicados, pois levam à perda de peso, com consequente redução de sobrecarga mecânica, dos biomarcadores inflamatórios e do estresse oxidativo.
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