A formação do trabalhador no Brasil tem como registro inicial os tempos coloniais, sendo os primeiros aprendizes os índios e escravos. Segundo Fonseca (1961), desde então o ensino para a profissão passou a ser visto como destinado somente as mais baixas camadas sociais.As primeiras iniciativas formais no sentido de firmar uma relação entre ensino e trabalho, no entanto, foram realizadas a partir do advento do ouro em Minas Gerais, a fim de profissionalizar trabalhadores para atuarem nas recém- Ao longo da história da Educação Profissional no Brasil, percebemos uma relação íntima entre as necessidades econômico-sociais, com vistas à manutenção do sociometabolismo do capital, com a formação para o trabalho. Seu papel sempre esteve subjulgado e atrelado a instrumentalização do operário.Entretanto, em 20 de novembro de 1996 foi sancionada a Lei 9.394 que dispõe sobre a Educação Profissional num capítulo separado da Educação Básica.Esta edição, que vigora até os dias atuais, se propôs a dedicar à educação profissional brasileira um caráter de inclusão social, superando o entendimento de que se tratava de uma formação para pobres e excluídos. Foi também esta uma das
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