Objetivo: Descrever a frequência de exames de colpocitologia oncótica no município de Arapiraca- AL, em 2019. Método: Estudo descritivo realizado por meio do acesso a plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com dados primários do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN). Foram obtidos dados de mulheres de 9 anos até os 79 anos ou mais, do município de Arapiraca, sendo analisada a faixa etária, exames realizados anteriormente, motivos do exame e células atípicas escamosas. Resultados: Verificou-se a menor incidência de rastreamento para câncer de colo de útero entre mulheres de 24 anos abaixo, assim como em mulheres na senescência. A maioria 83,9%das pacientes que realizaram o Papanicolau em 2019 fizeram rastreamento tendo realizado citologia anterior e 80,90% dos exames foram realizados na faixa-etária preconizada, 12,40%, abaixo de 24 anos e 6,69% acima de 65 anos. Conclusão: São necessárias mais intervenções, detecção e melhorias no diagnóstico como medidas efetivas.
Objetivo: Avaliar as alterações encontradas em mulheres que realizaram o exame histopatológico do colo do útero no estado de Alagoas no ano de 2019. Método: Estudo epidemiológico de cunho quantitativo, transversal e descritivo, realizado a partir exames histopatológicos do colo do útero com base na análise dos dados fornecidos pelo Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), de janeiro a novembro de 2019 no estado de Alagoas. Resultados: No ano de 2019, 307 mulheres realizaram o exame histopatológico do colo do útero, com relação à idade, observou-se uma maior frequência na faixa etária entre 40 a 44 anos, com média de 40,9 anos. Entre os resultados dos laudos, percebe-se que grande maioria foi registrado como ignorados com a taxa de 75,25%. Entre as displasias, NIC III (Displasia acentuada / Carcinoma in situ) dispõe da maior taxa (10,10%). O resultado citológico do colo do útero alterado (58,63%) foi a maior frequência identificada. Arapiraca, mesmo realizando somente biópsia, é o município que se destaca em prestação de serviço no estado (52,77%), todavia, Maceió, sendo a capital do estado, realizou todos os tipos de procedimentos (biópsia, conização, exerese da zona de transformação e histerectomia total), ainda que possua uma taxa relativamente menor na quantidade de exames realizados (43,65%). Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram que a maioria dos diagnósticos do exame Histopatológico do colo do útero se apresentou como ignorados, e nem todos os municípios alagoanos prestaram de forma disseminada e variada os procedimentos relacionados ao diagnóstico de lesões de colo. Posto isso, ressalta-se a necessidade de fortalecer o diagnóstico e o correto preenchimento da notificação dos dados, bem como de disponibilizar os diversos tipos de procedimentos nos municípios alagoanos, aumentando a acessibilidade destes para a população feminina na perspectiva da detecção precoce das lesões sugestivas do Câncer do colo do útero.
Objetivo: Avaliar a detecção de HPV em colpocitologias oncóticas (CO) no município de Arapiraca – AL, na perspectiva de saúde pública. Método: Realizou-se um estudo de abordagem quantitativa, através de pesquisa no Sistema de Informações do Câncer (SISCAN), no período de 2015 a 2019, verificando-se como variáveis independentes o município que prestou serviço no estado de Alagoas, a faixa etária de mulheres que realizaram colpocitologia oncótica e a quantidade de exames que detectaram HPV; já como variável dependente, destacam-se exames por células atípicas escamosas. Resultados: Nos últimos cinco anos, 63.451 mulheres realizaram colpocitologia oncótica no município estudado. Observou-se maior frequência na faixa etária de 40 a 44 anos (12,08 %) e declínio a partir da faixa etária entre 45 a 49 anos, passando de 11,16 % a 0,28 % em mulheres acima de 79 anos. Com relação à investigação por células escamosas atípicas, a displasia de lesões de baixo grau (HPV e NIC I) foi identificada em 202 exames (0,32 %), sendo grande o percentual de exames com resultado ignorado (99,60 %). Percebeu-se pequena variação anual na detecção do HPV entre os anos estudados, sendo distribuída numa frequência similar (variando de 20,3 % a 23,76 %), com uma taxa ainda menor no ano de 2017 (13,37 %). Conclusão: O estudo contribui para ressaltar, no âmbito da saúde pública, a importância de orientar as mulheres quanto à realização do exame na triagem das lesões do colo uterino, sensibilizando-as frente ao combate à infecção pelo HPV.Palavras-Chave: Papiloma Vírus Humano; Diagnóstico; Saúde Pública; Saúde da Mulher; Colo Uterino.
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