Este artigo entende a obra do diretor Ruy Guerra como um cinema autoral e multicultural. O objetivo é apresentar uma leitura de seu filme “Os cafajestes” (1962) a partir do método da análise fílmica e mostrar os caminhos percorridos neste exercício.Este artículo considera el trabajo del Director Ruy Guerra como un cine autoral y multicultural. El objetivo del mismo es presentar una lectura de la película Os cafajestes (1962) a partir del método de análisis fílmico y mostrar los caminos recorridos en este ejercicio.
Há tempos que as narrativas fazem parte da vivência humana e, de certo modo, também a defi nem por meio de suas relações na ação do relato, pela história e pela criação de uma trama que nos motiva a exercer uma infi nita capacidade de expressão. Seja a narrativa jornalística ou a fi ccional do cinema (e, até mesmo, a tênue linha que separa aquilo que se entende por verídico ou não), fato é que a comunicação torna-se, em muitos sentidos, quase um verbete sinonímico da importância das narrativas no cotidiano social.Mais forte ainda se mostra o valor dessas narrativas quando as visualizamos no campo da cultura audiovisual. É nesse específi co espaço que elas potencializam sua expressividade e (por que não?) a necessidade humana de contar, relatar e dramatizar. É na cultura audiovisual que as narrativas ganham corpo, vivacidade e uma existência praticamente autônoma. E está no campo audiovisual aquilo que mais nos torna seres narrativos: a capacidade de criar imagens que tenham um sentido único por meio das cores, da fotografi a, dos ângulos, dos movimentos, das texturas, das músicas, da cultura da oralidade e de produções sonoras presentes em fi lmes, documentários, telenovelas, minisséries, webséries e tantas outras obras audiovisuais.Justamente por entender a relevância das pesquisas no âmbito da cultura audiovisual é que a revista "Ação Midiática -Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura" se dedica a esse tema em sua oitava edição. A fi nalidade desta edição é apresentar textos que tratem de cinema em seus mais variados gêneros, de fi cção seriada televisiva, de narrativas transmídias e de outras formas da cultura audiovisual ligadas ao campo da comunicação. Neste dossiê em específi co, trabalhos vinculados a questões como adaptações, processos produtivos e narrativos, matrizes culturais e representações sociais e políticas, estética da imagem, estética cinematográfi ca, metodologias de análises, formatos e estilística da teledramaturgia, regimes estéticos de interação, estudos de produção e recepção, entre outros exemplos, são apresentados no decorrer da publicação.
O livro trata do campo da produção televisiva, dando destaque ao trabalho de LuizFernando Carvalho como um dos mais ativos diretores do Brasil. Aqui são discutidoscomo o modo sui generis de produção deste diretor e seu desenvolvimento de umaestética experimental são tidos como uma possível reação ao gênero dominante datelenovela na grade televisiva da maior emissora nacional (TV Globo).PALAVRAS-CHAVE: FICÇÃO DE TV; ESTÉTICA TELEVISIVA; TRABALHO AUTORAL; FORMATOS EGÊNEROS.
Film Institute/Palgrave Macmillan, 2013.Mais do que falar sobre a televisão no contexto latino-americano e apresentar seus produtos e sucesso ao redor do mundo, John Sinclair e Joseph Straubhaar abordam questões que dão conta da especifi cidade do modus operandi das emissoras latinas e da história por trás do veículo de comunicação mais consumido no continente. Grandes conhecedores deste cenário, os pesquisadores poderiam ser chamados de "Dr. Televisa" e "Dr. Globo", como logo no início do livro eles chegam a comentar, de maneira descontraída, narrando o primeiro encontro de ambos ainda em 1992 no Brasil.Isso se deve às pesquisas empreendidas por John Sinclair destacando a comunicação massiva no México a partir de sua maior emissora (Televisa) e de suas ligações interculturais. Professor e pesquisador da Escola de Estudos Históricos e Filosófi cos da Universidade deMelbourne, na Austrália, Sinclair se interessou pelos Estudos Culturais e pela América Latina ainda nos anos 1970, quando termos como dominância e imperialismo cultural estavam muito em voga. Seja por ter em seu país de origem uma formação identitária também muito imbricada pelos antigos colonizadores britânicos, seja pelo interesse em perceber como se dava tal fenômeno do outro lado do globo, fato é que o pesquisador, desde essa época, vem produzindo muitas obras relativas às perspectivas comunicacionais e culturais dos mercados e produtores de bens simbólicos latino-americanos. Um desses exemplos é o livro Latin American Television: a global view (Oxford University Press, 1999), além de muitos artigos que lidam com as produções televisivas mexicanas, suas importações e avanço no mundo hispanohablante.Por sua vez, Joseph Straubhaar é docente e pesquisador do Departamento de Rádio, TV
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