In recent years, the convergence of accounting standards has been an issue that motivated new studies in the accounting field. It is expected that the convergence provides users, especially external users of accounting information, with comparable reports among different economies. Considering this scenario, this article was developed in order to compare the effect of accounting numbers on the stock market before and after the accounting convergence in Brazil. The sample of the study involved Brazilian listed companies at BM&FBOVESPA that had American Depository Receipts (levels II and III) at the New York Stock Exchange (NYSE). For data analysis, descriptive statistics and graphic analysis were employed in order to analyze the behavior of stock returns around the publication dates. The main results indicate that the stock market reacts to the accounting reports. Therefore, the accounting numbers contain relevant information for the decision making of investors in the stock market. Moreover, it is observed that after the accounting convergence, the stock returns of the companies seem to present lower volatility.
A Indústria 4.0 é um conceito que vem se expandindo pelo mundo, oferecendo uma nova configuração para a indústria a partir de um conjunto de inovações e princípios que, quando somados, podem alavancar os resultados organizacionais, modificando sua estrutura produtiva, gerencial e cultural, impactando, inclusive, a forma como a organização se relaciona com seus stakeholders e comunica seu valor para o consumidor.O termo "indústria 4.0" faz alusão aos avanços mais recentes da tecnologia, que visam a promover a interação entre os mundos físico, digital e biológico, criando um modelo de cadeia de valor inteligente, interligada e ágil (Cara, 2021). A criação de condições favoráveis ao desenvolvimento da indústria 4.0 engloba inúmeros fatores, tais como incentivos fiscais, acesso a mercados globais, proximidade a centros de ensino e investigação, disponibilidade de capital, cultura empreendedora, integração em rede, motivações pessoais dos investidores, infraestruturas de tecnológica de informação, dimensão empresarial, relutância à mudança, a idade da empresa, os recursos financeiros e os recursos humanos (Balasingham, 2016).Apesar da Indústria 4.0 ser um fenômeno global, implementável em toda a cadeia produtiva, inclusive de empresas de pequeno porte, muitas organizações ainda se encontram distantes dessa realidade (Kupfer, 2016). De acordo com o Índice Global de Inovação 2018, o Brasil tem alcançado resultados significativos em várias áreas da sociedade, contudo, no que diz respeito à inovação e tecnologia, o país ainda se encontra na 64ª posição no ranking mundial das economias com maiores capacidades e sucesso de inovação. Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC, 2018) informam que investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ainda são escassos, sendo dispendidos apenas US$ 43 bilhões de dólares em 2015, enquanto na China o capital nesse setor chegou a US$ 407 bilhões, e nos Estados Unidos, a US$ 496 bilhões. Estudos realizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2016) revelam que apenas 48% da indústria nacional utiliza tecnologias digitais. No que diz respeito às pequenas e médias empresas, o problema é ainda maior, levando em consideração as dificuldades das empresas desse porte de sobreviver a crises econômicas e acessar linhas de financiamento para modernização do parque fabril, se comparadas às grandes empresas (Finep, 2019).
Business organizations are increasingly urged to work in a balanced way on aspects of economic efficiency in interorganizational relationships, seeking to optimize processes, eliminate waste, reduce costs and generate value, in order to present more advantageous results in a highly competitive environment. This context favors the use of collaborative approaches to cost management such as Interorganizational Cost Management (IOCM) and the practice of Open-Book Accounting (OBA). In this sense, the objective of this research was to identify how the OBA is practiced in the relationship between an agroindustrial company and one of its direct suppliers, from the TCE perspective. Methodologically, this is a unique case study, dyad approach, developed with an agroindustry buying company and one of its direct suppliers. For data collection, semi-structured interviews, document analysis and direct observation were used. Data analysis was performed through Content Analysis. The results evidenced that the OBA is applied bilaterally, with a high level of detailing information by the supplier, and eventually and at a low level of detail from the buyer. It was found that the OBA was not a practice since the beginning of the relationship and therefore was not imposed by the buyer. The process of sharing information through the OBA emerged from the moment the trust was established, which required time of relationship and commitment of the parts in the application of the "win-win" principle, with the opportunity to expand joint ventures and with an exclusively "very long-term" supply contract, thus reducing the risk of opportunistic behavior by the parts. It was verified, therefore, that trust was a prerequisite for the application of the OBA and that, from the more open sharing of information, there was an increase of benefits for both companies. Another finding relates to the fact that OBA is not applied in order to manage costs in the chain, but rather to support another tool, Total Cost of Ownership (TCO), mainly used for selection, negotiation and renegotiation with suppliers, and not necessarily for interorganizational cost management. With this, it was verified that there is development of joint activities, however these are punctual and eventual, like the use of the Value Engineering technique. Additionally, the results evidenced that the formal contract is the main safeguard of the relationship, although there are also relational safeguards, such as trust, which was perceived as partial. Finally, it was observed that the investment in specific assets by the supplier increased the bilateral dependence of the parts and the interest in establishing a contract of longer duration in order to minimize the risks involved in the relationship of both the purchasing company, which depends of the continuous supply of the product that integrates its production process, and of the supplier, who depends on the guarantee of a high volume of purchase of the supplied product, that justifies economically the investment made. It is conclude...
As empresas têm estabelecido novas formas de relacionamento em resposta ao ambiente competitivo e globalizado no qual estão inseridas. Essa realidade exige que as empresas apliquem uma gestão de custos que vai além dos limites de uma única empresa. É nesse contexto que se inserem o Open-Book Accounting (OBA) e a Gestão de Custos Interorganizacionais (GCI), que possuem o propósito de gerar e/ou manter vantagem competitiva. O objetivo deste estudo foi identificar como é aplicado o OBA na perspectiva dos fornecedores de autopeças no Brasil. Utilizou-se a estratégia quantitativa, sendo uma pesquisa descritiva. Foram aplicados questionários aos fornecedores de autopeças de montadoras brasileiras. Os resultados evidenciaram que o OBA é aplicado de maneira unilateral, dos fornecedores para as montadoras, com baixo nível de detalhe e com baixa frequência. Os fornecedores indicaram, em sua maioria, compartilhar suas informações por ser uma exigência das montadoras. Os achados evidenciaram também que não há incentivo para o compartilhamento de informações, o que não está alinhado com a literatura na área. Conclui-se que o OBA mostra-se um processo fraco no setor automotivo, o que pode estar relacionado à forma de sua aplicação, unilateralmente, gerando falta de confiança pelo risco de oportunismo e afetando, por exemplo, o nível de detalhe e a frequência do compartilhamento das informações. Com isso, essas empresas perdem a oportunidade de aplicar uma adequada gestão de custos interorganizacionais que os ajudaria a gerar e/ou manter vantagem competitiva.
Os autores desta obra: 1. Atestam não possuir qualquer interesse comercial que constitua um conflito de interesses em relação ao artigo científico publicado; 2.Declaram que participaram ativamente da construção dos respectivos manuscritos, preferencialmente na: a) Concepção do estudo, e/ou aquisição de dados, e/ou análise e interpretação de dados; b) Elaboração do artigo ou revisão com vistas a tornar o material intelectualmente relevante; c) Aprovação final do manuscrito para submissão.; 3. Certificam que os artigos científicos publicados estão completamente isentos de dados e/ou resultados fraudulentos; 4. Confirmam a citação e a referência correta de todos os dados e de interpretações de dados de outras pesquisas; 5.Reconhecem terem informado todas as fontes de financiamento recebidas para a consecução da pesquisa; 6. Autorizam a edição da obra, que incluem os registros de ficha catalográfica, ISBN, DOI e demais indexadores, projeto visual e criação de capa, diagramação de miolo, assim como lançamento e divulgação da mesma conforme critérios da Atena Editora. DECLARAÇÃO DA EDITORA A Atena Editora declara, para os devidos fins de direito, que: 1. A presente publicação constitui apenas transferência temporária dos direitos autorais, direito sobre a publicação, inclusive não constitui responsabilidade solidária na criação dos manuscritos publicados, nos termos previstos na Lei sobre direitos autorais (Lei 9610/98), no art. 184 do Código Penal e no art. 927 do Código Civil; 2. Autoriza e incentiva os autores a assinarem contratos com repositórios institucionais, com fins exclusivos de divulgação da obra, desde que com o devido reconhecimento de autoria e edição e sem qualquer finalidade comercial; 3. Todos os e-book são open access, desta forma não os comercializa em seu site, sites parceiros, plataformas de ecommerce, ou qualquer outro meio virtual ou físico, portanto, está isenta de repasses de direitos autorais aos autores; 4. Todos os membros do conselho editorial são doutores e vinculados a instituições de ensino superior públicas, conforme recomendação da CAPES para obtenção do Qualis livro; 5. Não cede, comercializa ou autoriza a utilização dos nomes e e-mails dos autores, bem como nenhum outro dado dos mesmos, para qualquer finalidade que não o escopo da divulgação desta obra.
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