A engenharia se apresenta historicamente como uma aplicação de métodos científicos ou empíricos, utilizando os recursos oriundos do ambiente natural, para alavancar o bem-estar dos seres humanos. Todavia, dentro do atual modelo capitalista, em que o lucro está acima de tudo e todos, muitos processos de engenharia apresentam mais externalidades negativas que positivas. É o caso da empresa Vale S.A com relação a sua barragem na mina Córrego do Feijão, rompida em 2019, com quase três centenas de mortes, afetando os mais diversos elementos espaciais e criando sofrimento, conflito, tensões e caos nos territórios. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta uma análise que busca compreender os impactos espaciais, a sua relação com trabalho, segurança e controle ambiental, pensados no principio da prevenção e as melhores práticas do setor. Fica evidente que a firma, no seu anseio de maximização de lucro, desconsidera os riscos, alocando, portanto, todo o passivo ambiental para a sociedade, criando e recriando sofrimento social nos mais diversos territórios e populações.
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