The present study presents the environmental valuation of the area affected by the mining company Samarco/Vale/BHP Billiton, due to the rupture of the Fundão and Santarém dams. The method chosen was Costanza, et al (1997), whose objective was to describe and estimate the main ecosystem functions and their natural capital on a planetary scale. The area affected was estimated by EMBRAPA (2016) in 1,430 hectares, where the value perceived by this methodology corresponds to R$ 578,058,795.18/year, which should be understood as the value of the ecosystem loss and natural capital of this territory
O presente trabalho busca ampliar o debate acerca da questão mineral no Brasil, se valendo de uma leitura interdisciplinar sobre o tema. Após os recentes acidentes com barragens em Minas Gerais e Pará, torna-se fonte de reflexão estas estruturas e suas relações com o espaço geográfico e perspectivas temporais. Inicia-se a pesquisa com os normativos jurídicos relativos a segurança destes empreendimentos, analisando criticamente sua estrutura, processo, função e forma. Em seguida, vale-se de pressupostos econômicos, geográficos, ecológicos e físicos, discutindo as falhas do mercado e os problemas relativos ao mainstream econômico que possui uma mania por crescimento (growthmania), desconsiderando os limites planetários. Por fim, retorna-se à questão jurídica, adicionando-se uma análise mais sociológica, valendo-se dos direitos humanos para compreender a forma como as populações são afetadas por estes empreendimentos, em diversas escalas temporais e espaciais. Palavras-chave: Mineração. Economia Ecológica. Falhas de Mercado. Direitos Humanos.
O presente trabalho analisou por meio da interdisciplinaridade os efeitos causados pelo crime ambiental e social oriundos do rompimento da barragem 1, da mina do Córrego do Feijão, no município de Brumadinho/MG, pertencente a empresa Vale S/A. Abordou ao longo de quatro eixos teses importantes, como: sociedade de risco, decrescimento econômico, serviços ecossistêmicos e valoração ambiental. Devido ao maior impacto do rompimento estar relacionado as vidas humanas, indo em direção contrária ao ocorrido em Mariana/MG, o objetivo central consistiu em valorar a área atingida, que se chegou ao montante de R$ 189.712.676,15/ano. Esse valor deve ser entendido como um valor mínimo pela perda dos ecossistemas, para que possa auxiliar em políticas públicas pautadas no devir, buscando um desenvolvimento sustentável, para que o setor mineral se reapresente como uma dádiva a sociedade. Nesse sentido, as teorias da sociedade de risco e do decrescimento econômico nos oferece uma reflexão crítica ao atual modelo explorador no Brasil, visto que pelo método qualitativo indutivo se percebe que essas riquezas se constituem uma maldição aos territórios, sendo esses objetos a uma empresa sujeito. Palavras chave: Valoração Ecossistêmica. Sociedade de Risco. Decrescimento. Economia Ecológica. Crimes Corporativos.
A engenharia se apresenta historicamente como uma aplicação de métodos científicos ou empíricos, utilizando os recursos oriundos do ambiente natural, para alavancar o bem-estar dos seres humanos. Todavia, dentro do atual modelo capitalista, em que o lucro está acima de tudo e todos, muitos processos de engenharia apresentam mais externalidades negativas que positivas. É o caso da empresa Vale S.A com relação a sua barragem na mina Córrego do Feijão, rompida em 2019, com quase três centenas de mortes, afetando os mais diversos elementos espaciais e criando sofrimento, conflito, tensões e caos nos territórios. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta uma análise que busca compreender os impactos espaciais, a sua relação com trabalho, segurança e controle ambiental, pensados no principio da prevenção e as melhores práticas do setor. Fica evidente que a firma, no seu anseio de maximização de lucro, desconsidera os riscos, alocando, portanto, todo o passivo ambiental para a sociedade, criando e recriando sofrimento social nos mais diversos territórios e populações.
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