As doenças malignas não epiteliais da mama são responsáveis por cerca de 1% de todos os tumores mamários. Os cânceres de mama primários não epiteliais mais comuns são os sarcomas e os linfomas. Dentre os sarcomas, o tumor filodes maligno é o mais comum. O aspecto macroscópico dos sarcomas evidencia tecido de consistência firme de coloração variando de bronze a cinzenta, com áreas macias, císticas e outras hemorrágicas. Histologicamente esses tumores são hipercelulares, proliferação em fuso fibroblásticas, células atípicas altamente anaplásicas e de grau intermediário a alto. A graduação histológica é importante para o tratamento e prognóstico. A disseminação hematogênica é a mais comum e o envolvimento dos linfonodos axilares não é frequente entre os sarcomas. Os locais mais frequentes de metástase são os pulmões, ossos e fígado. O tratamento para os sarcomas primários da mama é a excisão ampla com margens adequadas e livres. A linfadenectomia não é recomendada, a menos que existam linfonodos clinicamente suspeitos. A radioterapia e a quimioterapia podem ser consideradas, mas tem um papel incerto.
Fomento à pesquisa e à produção científica é, sem dúvida nenhuma, um dos pilares principais da Comissão Estadual de Residência Medica de Goiás -CEREM Goiás, uma entidade conceituada que desempenha importante papel no cenário regional da saúde. Portanto, tendo como objetivo principal a divulgação da produção científica dos médicos residentes, dos serviços de residência médica e da comunidade médica, idealizamos a Revista Científica CEREM Goiás.Com essa iniciativa reafirmamos a importância acadêmica, científica e social da residência médica e ofertamos nossa parcela de contribuição para a divulgação científica e o avanço do aprendizado médico, o que representa, em última análise, ampliação da excelência profissional e melhores resultados aos pacientes.Bem-vindos à primeira edição da Revista Científica CEREM-GO.
Fomento à pesquisa e à produção científica é, sem dúvida nenhuma, um dos pilares principais da Comissão Estadual de Residência Medica de Goiás-CEREM Goiás, uma entidade conceituada que desempenha importante papel no cenário regional da saúde. Portanto, tendo como objetivo principal a divulgação da produção científica dos médicos residentes, dos serviços de residência médica e da comunidade médica, idealizamos a Revista Científica CEREM Goiás. Com essa iniciativa reafirmamos a importância acadêmica, científica e social da residência médica e ofertamos nossa parcela de contribuição para a divulgação científica e o avanço do aprendizado médico, o que representa, em última análise, ampliação da excelência profissional e melhores resultados aos pacientes. Bem-vindos à primeira edição da Revista Científica CEREM-GO.
Introdução: O tumor filodes representa de 0,3 a 1% de todos os tumores de mama, e o tumor filodes maligno ocorre em 10 a 15% dos casos. Usualmente, dá-se em mulheres de meia-idade (entre 35 e 55 anos) e seu tamanho varia entre 4 e 7 cm. Os tumores filodes malignos são caracterizados por massas indolores, unilaterais, nodulares, com pleomorfismo estromal e rápido crescimento, tendo frequentes mitoses e margens infiltrantes. Além disso, podem ocorrer recorrência local e metástases. A cirurgia é a principal escolha de tratamento, mas também se realiza terapia adjuvante (radioterapia ou quimioterapia). Relato do caso: Paciente E.F.V.C., do sexo feminino, com 50 anos, que foi submetida a mastectomia esquerda por tumor filodes benigno de mama e realizou reconstrução com silicone há quatro anos. A paciente apresentou novo nódulo medindo 4 cm em região retroareolar de mama esquerda, o que revelou recidiva com rápido crescimento. Na core biopsy realizada há seis meses, foi diagnosticado um fibroadenoma. O tumor evoluiu rapidamente para 7,5 cm e então foi feita a retirada da lesão, que apresentou margens livres. O diagnóstico final foi de tumor filodes maligno de alto grau (apresentou 18 mitoses/campo de grande aumento). O exame imuno-histoquímico evidenciou ceratinas (AE1/AE3) positivas em componente epitelial, P-63 (DAK-P63) positivo em células basais, vimentina (V9) positiva, desmina (D33) negativa, proteína S-100 negativa e Ki-67 (MIB-1) positivo em 40%. Iniciou-se tratamento adjuvante com radioterapia, não sendo indicada a quimioterapia. Conclusão: O tumor filodes maligno é um tipo raro de tumor e que necessita rápida intervenção. Este relato evidencia o tratamento cirúrgico com retirada da lesão e identificação do tumor filodes maligno de alto grau. Ademais, enfoca-se a utilização de radioterapia adjuvante para auxiliar no controle de recorrências e metástases. O relato também mostra a importância do acompanhamento e da rápida conduta.
Introdução: O tumor do seio endodérmico é a segunda neoplasia maligna de células germinativas mais frequente em crianças e mulheres jovens, seguindo-se ao disgerminoma. A idade média é de 19 anos. Os sintomas de apresentação são geralmente aumento do volume abdominal e dor de curta duração. São tumores unilaterais e grandes (média de 15 cm), com uma superfície externa lisa. São sólidos ao corte, carnudos acinzentados ou acastanhados e com extensas áreas hemorrágicas e císticas. Em caso de calcificações associadas, é preciso suspeitar de outro componente de tumor germinativo, tipicamente um teratoma cístico maduro, que está presente em 15% dos casos. Do ponto de vista microscópico, os padrões mais frequentes são o reticular, o pseudopapilar e o festonado (com os característicos corpos de Schiller-Duval). Os corpos de Schiller-Duval são patognomônicos, porém estão presentes apenas em 13 a 20% dos casos. Sob a ótica imuno-histoquímica, esses tumores são tipicamente imunorreativos para alfafetoproteína, alfa-1 antitripsina, citoqueratinas e CD34. Relato de caso: Paciente A.L.M.P.H., seis anos, sexo feminino, apresentou massa tumoral em ovariana palpável de crescimento rápido, com aspecto sólido-cístico. Foi submetida a ooforectomia à direita. Realizaram-se estudos anatomopatológico e imuno-histoquímico, os quais evidenciaram um tumor de células germinativas do tipo tumor do seio endodérmico. Conclusão: Os tumores de seio endodérmico ovariano correspondem a 20% das neoplasias malignas das células germinativas e afetam predominantemente as mulheres de baixa idade. O tratamento cirúrgico com quimioterapia adjuvante é a conduta padrão. A alfafetoproteína sérica é um marcador bastante útil no diagnóstico e no manejo. Entretanto, mais estudos sobre a temática são necessários para um aperfeiçoamento do tratamento.
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