ResumoO presente trabalho tem por objetivo proceder a uma revisão crítica da literatura convencional sobre a abertura financeira, com foco nos países em desenvolvimento. Desde os benefícios teóricos clássicos advindos da integração financeira, até as abordagens mais recentes que se propõem a repensar a globalização, o esforço é de caracterização e análise da evolução da visão convencional. Neste caminho, são apreciados também os debates empíricos relativos ao tema, os posicionamentos dissidentes no interior do mainstream economics, e os novos elementos apontados pelo chamado balance sheet approach (como a "intolerância ao endividamento", o "descasamento de moedas" e o "pecado original"). Os resultados desta evolução, apesar dos inegáveis progressos em relação aos argumentos que orientaram os processos de abertura nos países em desenvolvimento nas décadas de 1980 e 1990, compõem um quadro de avanços pontuais e isolados, que não permitem identificar uma verdadeira revisão teórica. Palavras-Chave abertura financeira, países em desenvolvimento, visão convencional AbstractThis paper aims at building a critical revision of the conventional literature on the subject of financial opening, focusing on developing countries. Departing from classical theoretical benefits to more recent approaches which try to rethink globalization, the effort is to describe and analyze the evolution inside the conventional wisdom. The empirical debate on these issues; the dissidents inside the maistream and the new elements present in the "balance sheet approach" (like "debt intolerance", "currency mismatch" and "orginal sin") are also examined. The results of this evolution, despite the distance from the original arguments that have guided the opening process in developing countries in the 1980's and 1990's, compose a picture of partials and isolated changes, which are not enough to identify a real theoretical revision.
, Editor-chefe I.1992. Se na sociedade (ou na política) o evento mais marcante daquele ano foi a crise que leva ao impeachment do presidente Fernando Collor, na economia as contas externas é que abrigam o processo de maior impacto futuro. Depois de dez anos de escassez absoluta de financiamento, o país voltava a receber investimentos voluntários do exterior, em quantidade e qualidade renovadas, como já vinha ocorrendo em grande parte da América Latina nos anos anteriores.
Resumo: Este artigo se insere na temática mais ampla do processo de integração da América do Sul, a partir da segunda metade da década de 2000. O objeto de estudo é o Banco do Sul, que, lançado como um mecanismo de cooperação financeira, passou por longo processo de criação até iniciar suas operações, em junho de 2013. Especificamente, busca-se, de um lado, destacar os esforços em direção ao fortalecimento e à criação de mecanismos de cooperação financeira, no bojo de um novo caráter do processo de integração na América do Sul, contrapondo-se aos projetos integracionistas anteriores, predominantemente liberais. Por outro lado, ressaltam-se as dificuldades desse processo, relacionadas a diferentes conteúdos estratégicos de política externa para a região, encabeçados por Venezuela e Brasil. Mostra-se como isso se refletiu na conformação de divergentes projetos financeiros regionais, resultando em um longo e complexo processo de negociação para a criação do Banco do Sul.
À Laura, por todo o amor em tempos difíceis; à minha mãe (in memorian), Susete, e ao meu pai, Valmir, por terem feito de minha vida a razão das suas. vii Agradecimentos Essas linhas de agradecimento são, sem dúvida alguma, as que me causam maior contentamento. Fazem-me lembrar dos últimos três anos e das dificuldades que encontrei pelo caminho, mas, principalmente, dos amigos que sempre estiveram ao meu lado. A todos eles, meus sinceros agradecimentos. Agradeço ao Prof. André Biancareli, cuja orientação me foi fundamental, não apenas do ponto de vista acadêmico. Em meus momentos de desânimo, suas palavras de motivação me exigiram força. Em meus momentos de euforia, sua sobriedade sempre me deixou vigilante. A ele, agradeço, sobretudo, pela paciência e disposição em aceitar todos os meus limites de tempo e distância. Agradeço aos colegas de BNDES: Fabrício Catermol e Vladimir de Souza pelos dados, informações e insights que se revelaram imprescindíveis para a realização desse trabalho; Srta. Sidônio, pelas horas perdidas ao me ouvir reclamar e pelas importantes referências bibliográficas; e aos colegas do Departamento de Biocombustíveis, pela paciência com relação às minhas atribuições acadêmicas. Agradeço ao Alexandre "alemão" Lautenschlager, colega no BNDES, companheiro durante graduação e mestrado, amigo verdadeiro e irmão na vida. A ele, agradeço pelos mais de oito anos de convivência. Nessa dissertação, suas contribuições foram muitas. Além do fornecimento dos dados e informações necessárias, sua insistência em sempre me questionar forçou-me a reflexão e abriu-me novas perspectivas. Na maioria dos casos, sua chatice se provou de grande relevância. Aos meus pais, agradeço de modo especial. À minha mãe, a quem o tempo impediu de ver a concretização desse trabalho, agradeço pela vida de dedicação à completa formação dos filhos. Ao meu pai, agradeço por ter me ensinado os valores que hoje me definem. Aos dois, meu eterno agradecimento pelo amor e apoio incondicional.À Laura, pelo amor e suporte que sempre me fizeram acreditar que isso seria possível.ix ResumoEsta dissertação se insere na temática mais ampla do processo recente de integração da América do Sul, caracterizado pelo fenômeno do "regionalismo pós-liberal". O objeto de estudo desse trabalho é a atuação regional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que, em meados da última década, recebeu do governo brasileiro a missão de contribuir como fonte de financiamento para o processo de integração sul-americana, especialmente de sua dimensão física.Nesse sentido, além de descrever quantitativamente a atuação do Banco na região, duas grandes questões são discutidas. A primeira delas concerne às diferenças entre bancos de desenvolvimento e seus desdobramentos sobre o papel de cada instituição no financiamento da integração sulamericana. Apesar de ser possível para os bancos nacionais de desenvolvimento, na teoria, financiar parte desse processo, é argumentando que os bancos regionais e sub-regionais de desenvolvimento possuem aspectos es...
resumo O presente trabalho analisa as conexões entre a estratégia chinesa de desenvolvimento de longo prazo e as políticas de gestão da taxa de câmbio e dos fluxos de capitais. Argumenta-se que as segundas estão subordinadas às primeiras. Mais do que isso, o novo regime cambial implementado em 2005 é um bom exemplo de como as autoridades chinesas administram tensões contraditórias entre as pressões políticas e econômicas internas e externas.palavras-chave: China; diplomacia do yuan; políticas de desenvolvimento código jel: F31; P48The YuAn DiplomAcY AbsTrAcT This paper analyses the connections between Chinese long-term development strategy and the policies regarding exchange rate regime and capital flows management. We argue that the second has been subordinated to the former. Mo-
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