Se buscó comparar la prevalencia de comportamientos de riesgo para la salud en hombres mayores viudos con las de hombres mayores con pareja, solteros y divorciados/separados, así como la prevalencia de comportamientos de riesgo en hombres mayores viudos según rango de edad, escolaridad y raza/color. Se realizó un estudio transversal con hombres mayores (≥ 60 años) entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica (Vigitel) en 2016 (n=5.384) y 2017 (n=5.801) que incluye muestras representativas de adultos de las capitales de los estados brasileños y del Distrito Federal. De ellos, 886 eran viudos. Los comportamientos de riesgo fueron: inactividad física en el tiempo libre, consumo irregular de frutas, verduras y legumbres, tabaquismo y consumo abusivo de alcohol. La prevalencia de tabaquismo fue menor entre los hombres mayores con pareja [RP = 0,68; IC95% (0,52-0,90)] que entre los viudos. En los demás comportamientos de riesgo no se observaron diferencias en la prevalencia de los viudos en relación a los demás grupos. Cuando se analizaron solamente los viudos, se observaron importantes asociaciones de los comportamientos de riesgo con las variables grupo de edad y escolaridad, pero no con raza/color.
Resumo Introdução A mudança na situação conjugal é recorrente em qualquer sociedade e tem relação com comportamentos de saúde. Entretanto, existem poucos estudos longitudinais com esse tema. Objetivo Verificar a incidência de comportamentos de proteção à saúde segundo a mudança na situação conjugal, após quatro anos, em pessoas de 40 anos ou mais de uma cidade do Sul do Brasil. Método Estudo longitudinal com sujeitos de 40 anos ou mais entrevistados em 2011 e em 2015 (n = 883). As variáveis dependentes foram as incidências da atividade física no tempo livre, consumo de frutas (CRF), consumo de verduras e legumes, tabagismo e consumo abusivo de álcool, enquanto a variável independente foi a manutenção ou a mudança da situação conjugal. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado e pela regressão de Poisson bruta e ajustada. Resultados Tendo como grupo referência aqueles que se mantiveram com companheiro(a), foram observadas maior incidência de abandono ao tabaco (RR = 3,23; IC95%: 1,40-7,43) e menor incidência no CRF (RR = 0,47; IC95%: 0,23-0,97) naqueles que deixaram de ter companheiro(a) e maior incidência no CRF (RR = 2,04; IC95%: 1,26-3,29) nos que passaram a ter companheiro(a). Nos demais comportamentos, não houve diferenças. Conclusão Foi constatada que a mudança da situação conjugal teve relação moderada com a incidência de comportamentos de proteção à saúde.
O objetivo foi verificar o acesso às práticas corporais/atividade física (PCAF) ao longo da vida de idosas aposentadas participantes de um grupo de PCAF. Trata-se de um estudo qualitativo com 16 mulheres idosas com idade entre 65 a 75 anos, selecionadas por conveniência, participantes de um grupo de PCAF de uma Unidade Básica de Saúde de Londrina, Paraná. As informações foram coletadas a partir de entrevistas com roteiro semiestruturado, conduzidas individualmente pelo profissional responsável pelo grupo. Os dados foram analisados por elementos da análise de conteúdo pelo sistema de categorias. Três categorias de análise foram consideradas: infância/adolescência; idade adulta; e terceira idade. Na infância/adolescência as mulheres relataram que não tiveram incentivo de seus pais, bem como não tiveram educação física na escola. Na fase adulta, a falta de tempo e de incentivo dos parceiros, além do desconhecimento de atividades ofertadas foram relatadas pelas mulheres. Somente a partir da terceira idade, especialmente após a aposentadoria, com a melhora da condição financeira e com o fato de terem maior tempo livre, as mulheres indicaram uma melhora no acesso, inclusive com a possibilidade da participação no grupo de PCAF. Em geral os resultados revelaram a dificuldade do acesso dessas mulheres às PCAF ao longo de suas vidas e reforçam a importância de ações e políticas públicas que busquem aumentar o incentivo e o acesso as PCAF ao longo da vida das mulheres.
Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Realizou-se revisão em 4 bases eletrônicas e 6 periódicos. Nos 16 estudos encontrados observaram-se 6 formas de estratificação, sendo a mais usada: branco, pardo, preto, amarelo e indígena. A categoria “branco” esteve em todos os estudos. Na AFTL, dos 8 estudos encontrados, 3 apresentaram associações, porém a direção destas variou conforme a faixa etária. Conclui-se que a raça/cor tem sido investigada de maneira bastante diversa em estudos que tiveram a AF como variável dependente e que a relação com AFTL parece variar conforme a faixa etária.
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