O conceito de pandemia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, se aplica a dispersão de uma doença que inicialmente se concentrava em um lugar e, após a sua propagação dada por meio do contato entre os indivíduos, passa a tomar proporções que ultrapassam fronteiras. No Brasil, a pandemia da Covid 19 foi marcada de forma lamentável pelas vidas que foram levadas, também experimentou a conjuntura social e econômica que fora acentuada não apenas pelo caos que a saúde enfrentava, mas também pela confusão das responsabilidades entre os entes federativos. O Sistema Único de Saúde se deparou com inúmeras conjunções, em especial a Emenda Constitucional (EC) 95 que delimitou o teto de gastos por um período de 20 anos e obriga o sistema a lidar, mediante a um baixo financiamento, com questões além daquelas pertinentes à pandemia, que necessitam de uma atenção hospitalar maior. Objetivo: Descrever as demandas para a gestão dos hospitais públicos brasileiros no contexto da pandemia da Covid-19 e registrados na literatura brasileira no período de 2020-2021. Metodologia: Foi utilizada a pesquisa bibliográfica, caracterizada como uma revisão narrativa que usufruiu das bases de dados: Google Acadêmico, Repositório UFSC, Scielo e Lilacs, onde foram localizadas 12 publicações que respondiam ao objetivo do estudo. Resultados: As principais demandas para os hospitais foram: a ampliação da quantidade de profissionais de saúde, o treinamento dos trabalhadores e a abertura e expansão do número de leitos. Considerações finais: Entende-se que as demandas aqui apontadas são concernentes, principalmente, a fase inicial da pandemia, devido ao ineditismo do cenário e urgência das decisões, certas atitudes que a princípio foram tomadas pelas demandas emergentes da pandemia, só serão avaliadas e sentidas como desafios em análises futuras.
Este trabalho tem como objetivo descrever as percepções dos surdos e deficientes auditivos quanto aos desafios para a inclusão na política pública de saúde no estado de Santa Catarina. Realizado através de um questionário on-line, com 32 perguntas entre questões abertas e fechadas. O perfil sociodemográfico preponderante dos respondentes foi de mulheres, entre 26 e 35 anos, pós-graduadas, com salários de até R$1.650,00, com surdez congênita profunda cuja principal forma de comunicação é a Libras. Quando em contato com os ouvintes, a comunicação mais utilizada modifica-se para leitura labial e português escrito. Os respondentes consideram que a maior barreira encontrada entre eles no SUS é a comunicação, principalmente pela ausência de intérpretes de Libras nas unidades de saúde. A adaptação dos ambientes, a capacitação dos funcionários e a contratação de intérpretes de Libras nas unidades de saúde foram algumas das sugestões dos surdos e dos deficientes auditivos a fim de minimizar essas barreiras e tornar esses espaços mais inclusivos e acolhedores. A partir desse estudo e dos resultados nele apresentados a expectativa é de difundir as percepções dos surdos e dos deficientes auditivos sobre o SUS e fazer com que essa, juntamente com as sugestões de melhorias cheguem até os gestores responsáveis para que tenham ciência da necessidade de adaptação dos ambientes para que todos possam se sentir acolhidos e seguros no SUS.
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