Objetivo: verificar a prática do uso de chupetas e sua relação com o desmame precoce em crianças nascidas em um Hospital Amigo da Criança.Método: estudo de coorte, longitudinal, envolvendo 250 bebês sadios nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com peso de nascimento >2.500 g, não gemelares, com o aleitamento materno iniciado, de famílias residentes em Porto Alegre. Os dados foram obtidos mediante entrevista com as mães na maternidade e nas suas casas, no final do primeiro e do sexto mês do bebê e, por telefone, no segundo e quarto mês. Foram construídas curvas de sobrevida para comparar as prevalências de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses, entre as crianças usuárias e não usuárias de chupetas.Resultados: das 237 crianças localizadas no final do primeiro mês de vida, 61,6% usavam chupeta, a maioria desde a primeira semana de vida. O uso de chupeta foi mais freqüente entre as crianças do sexo masculino e entre as com mães com baixa escolaridade; entre as crianças amamentadas com um mês, o uso de chupeta foi observado com mais freqüência naquelas não amamentadas exclusivamente. A incidência de desmame, entre o primeiro e sexto mês, nas crianças ainda amamentadas no final do primeiro mês, foi de 22,4% para as crianças não usuárias de chupeta, e de 50,8% para as usuárias (p<0,001). Quase 2/3 das usuárias de chupeta deixaram de ser amamentadas exclusivamente até o final do segundo mês; entre as não usuárias, o índice foi de 45% (p<0,001).Conclusão: a prática do uso de chupeta é muito arraigada na nossa cultura, mesmo em população orientada para evitá-la. A associação entre uso de chupeta e menor duração do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo foi confirmada nesta população.
Ensinar a conviver pacificamente é um grande desafio para docentes, pois os conflitos relacionais fazem parte da convivência humana. Situações que vão de indisciplina até as de violência, para serem pedagogicamente aproveitadas com aquele fim, requerem de docentes um manejo eficaz e corriqueiro na sala de aula e na escola. Este artigo apresenta a Pedagogia Institucional (PI) como alternativa para a gestão educadora de conflitos. Após breve apresentação teórica da PI, interpretamos uma situação de conflito relacional registrada há alguns anos durante projeto de extensão universitária que acompanha instituição de Educação Infantil na capital da Paraíba. Os dados foram extraídos de anotações de diário de campo e interpretados segundo a teoria winnicottiana. Os resultados mostram que a gestão dos conflitos relacionais na escola por meio da aplicação de leis e limites, instituídos a partir de dispositivos envolvendo lugares e o recurso à fala para resolver conflitos e estabelecer regras para o bem coletivo, favorece o crescimento emocional, a capacidade de cuidar dos outros e a aprendizagem de valores a isso vinculados, capacidades indissociáveis à construção de uma cultura de paz na escola. Palavras-chave: Conflitos relacionais na escola. Intervenção docente. Pedagogia Institucional. Teoria Winnicottiana. Cultura de Paz.
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