RESUMOEste estudo teve como objetivo identificar a presença de indicadores de estresse, os níveis de estresse e sobrecarga junto a cuidadores formais e informais de pacientes oncológicos. Participaram da pesquisa 33 cuidadores de pacientes com câncer no total, sendo 17 informais e 16 formais. Para a coleta de dados utilizou-se: 1) Roteiro para caracterização dos participantes; 2) O Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp -ISSL e 3) Protocolo Zarit Burden Interview -ZBT. Os resultados revelaram que 43% dos cuidadores informais encontravam-se na fase de resistência, 29% na fase de exaustão, 14% na fase de quase exaustão e 14% na fase de alerta. Os cuidadores formais 25% encontram-se na fase de exaustão e 75% na fase de resistência. A sobrecarga também apresentou-se em maior escala em cuidadores informais do que formais, sendo 47% para 18,7% repectivamente. Contudo, os resultados não revelaram diferença estatística significativa entre os grupos para incidência de estresse, mas indicou diferença em relação à sobrecarga apontando que em cuidadores profissionais a incidência é menor. Os resultados sugerem a necessidade de implantar programas de suporte para cuidadores informais e formais, desenvolver estratégias de enfrentamento, manejo com as situações de sobrecarga e estresse, objetivando melhor qualidade de vida para o cuidador e, consequentemente, para o paciente que está recebendo os cuidados.
Palavras-chave:estresse, sobrecarga de cuidadores, pacientes oncológicos.
Para a sistematização de intervenções, é fundamental conhecer a percepção dos profissionais que trabalham com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo a fim de instrumentalizá-los no aprimoramento de ações que estimulem suas habilidades e atendam integralmente suas necessidades. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos profissionais sobre o trabalho desenvolvido por eles com as crianças e jovens com Transtorno do Espectro do Autismo bem, como identificar suas estratégias de intervenção. Fizeram parte deste estudo 16 participantes, sendo doze educadores e quatro profissionais da saúde. Para a coleta de dados foi elaborado um roteiro de entrevista semi estruturada a fim de compreender a percepção dos profissionais acerca do trabalho com esses indivíduos. Após a entrevista pode-se identificar que os profissionais possuem conhecimento prático sobre as características e atuação com crianças e jovens com Transtorno do Espectro do Autismo, porém necessitam de espaços formais para a troca de experiências e a construção de novos conhecimentos.
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise reflexiva da literatura científica nacional sobre a atuação da Terapia Ocupacional na educação inclusiva por meio da Consultoria Colaborativa, identificando as dificuldades encontradas na prática, bem como as estratégias utilizadas e os benefícios resultantes. Foi realizado um levantamento de artigos publicados em quatro periódicos online na área de Terapia Ocupacional e Educação Especial, com os seguintes descritores: “Terapia Ocupacional”, “Consultoria Colaborativa”, “Consultoria Escolar” e “Inclusão Escolar”; quatro artigos foram selecionados e analisados. Como resultado temos: a deficiência na capacitação de recursos humanos e na provisão de recursos materiais como a principal barreira da educação inclusiva; as estratégias utilizadas variam, mas encontros presenciais entre terapeuta ocupacional e equipe escolar são relatados em todos os artigos; a possibilidade de resolução de problemas e o oferecimento de suporte técnico estão entre os benefícios citados. Como conclusão, os estudos apresentam a consultoria colaborativa como um modelo de prestação de serviço promissor, entretanto há a necessidade de desenvolver mais pesquisas sobre o assunto.
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