O objetivo desse estudo foi avaliar se a adição de combinação de probiótico (PROB) e prébioticos (PREB) ou ambos sozinhos na dieta de bezerros holandeses após o aleitamento tem efeito positivo na resposta imune e antioxidante capaz de favorecer o crescimento do animal. Dezoito animais da raça holandesa (79,2 kg e 70 dias de idade), alojados em baias individuais por 92 dias foram usados aqui, e divididos em três tratamentos: PROB (n=6), PREB (n=6) e PROB+PREB (n=6). O consumo de PREB e da associação PREB+PROB gerou um ganho de peso corporal cerca de 10% a mais que o PROB. No hemograma, a única alteração foi a interação tratamento x dia para contagem de monócitos, sendo maior no dia 63 e 92 no sangue dos animais do PREB e PROB, respectivamente, comparado aos demais grupos. A associação PREB + PROB a partir do dia 63 elevou a atividade da enzima glutationa S-transferase em 14% quando comprado ao consumo de apenas PREB, além de reduzir em 35% os níveis de TBARS no sangue. Além disso, a associação de PREB+PROB reduziu em 12,5% e 16,2% a concentração de ureia sérica em relação ao PREB e PROB, respectivamente. Animais do grupo PREB+PROB tiveram maiores níveis de IgA no soro em relação ao PROB, ao contrário do que ocorreu referentes aos níveis de IGG de cadeia pesada, isto é, foi maior no PROB comparado a associação PREB+ PROB. No dia 63 foi observado menores níveis haptoglobina no PREB comparado aos demais grupos. No dia 92 foi observado menores níveis de transferrina e glicoproteína acida para a no sangue dos animais que consumiram PREB+PROB. Também no dia 92, níveis de ceruplasmina no soro do PROB foi maior que nos animais do PREB. Foi observado coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) de matéria orgânica (MO) maior quando os animais consumiram prébiotico comparado ao probiótico, sendo que a associação de ambos não diferiu dos dois tratamentos para CDA de MO. Os resultados permitem concluir a associação PREB+PROB foi importante para minimizar o estresse oxidativo fisiológico, assim como elevar os níveis séricos de IgA, imunoglobulina de mucosa importante a nível de sistema digestivo; além disso a combinação de resultados fisiológicos do consumo de prébiotico isolado ou combinado refletiu em maior ganho de peso dos bezerros.
This study aimed to evaluate whether feeding calves with replacers instead of cow's milk interferes with complete blood count, biochemistry variables, survival, and weight gain, and the cost-benefit of these feeds in the suckling phase. We used 16 calves of the Holstein breed with an average of 8±4 days and 39±6 kg of average body weight, randomly divided into two groups: Replacer Group (N=8), receiving four liters of replacer milk during the 60 experimental days; and the Milk Group (N=8), calves receiving four liters of cow's milk. We observed that animals fed with cow's milk had higher body weight and weight gain at all weightings compared to those who consumed the dairy replacer. There was no calve death during the study. The cost (R$) of the diet of the calves that consumed replacer was lower. However, if we consider the weight gain during the experiment, the cost to produce 1 kg of body weight was similar between the treatments, because the calves that consumed milk were weaned with an average of 19kg more body weight. In conclusion, the use of dairy replacers as a replacer for cow's milk caused calves to have an overall lower performance compared to those who received cow's milk during the suckling phase.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.