A segurança alimentar (SA) vem sendo afetada pela pandemia, devido aos impactos socioeconômicos gerados, principalmente entre pessoas em situações de vulnerabilidade social, grupo que os universitários podem se enquadrar. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à insegurança alimentar (IA), de universitários de instituições públicas e privadas do estado da Bahia, durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados por meio de ambiente virtual, entre julho-agosto de 2020. A amostra incluiu 772 estudantes universitários baianos. Foram coletados dados sociodemográficos, econômicos e relativos à condição de SA. A análise de dados foi realizada por meio do SPSS versão 21. Utilizou-se o cálculo da frequência/prevalência na análise de variáveis categóricas, e para identificação das associações de interesse foi utilizado a regressão de Poisson, assumindo como significante p<0,05. A prevalência de IA entre os discentes foi de 46,5%, sendo avaliada pela EBIA e observado 56,8% com incerteza em relação à alimentação. Dentre as características demográficas e econômicas a idade de 20-30 anos (RP 1,23; p=0,035), a raça preto/pardo/indígena (RP 1,39; p=0,001), a renda de 1 a 3 salários mínimos (RP 1,54; p<0,001) e < 1 salário mínimo (RP 2,11; p<0,001) e redução de renda (RP 1,72; p<0,001) estiveram associadas à IA. Conclui-se que existe associação entre fatores demográficos e econômicos com alta prevalência da IA entre os universitários. Percebe-se que a violação do direito humano à alimentação em quantidade adequada atinge principalmente discentes em situação de vulnerabilidade social, fazendo-se necessário o desenvolvimento de políticas públicas para assegurar esse direito.
O câncer de Próstata (CaP) é uma neoplasia com vários estágios de evolução e frequentemente associada a homens de idade avançada. O presente trabalho teve o objetivo de analisar fatores associados a prática de atividade física em pacientes diagnosticados com (CaP) sob tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) em Vitória da Conquista (BA). Compuseram esta amostra 150 indivíduos com CaP com mais de 50 anos, atendidos na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON). Dados foram obtidos através de aplicação de questionário semiestruturado, aferição de medidas antropométricas e coleta de dados em prontuário médico. A análise incluiu estatística descritiva e de associação entre prática de atividade física e CaP considerando significância quando p0,05. Dos 150 pacientes, 45,3% praticavam atividade física, sendo a caminhada a mais frequente. A subamostra de praticantes de atividade física apresentou 85,3% de indivíduos não brancos com idade média 71 anos ± 7,26. Houve associação entre prática de atividade física e idade inferior a 74 anos (p-value 0,002), e autopercepção de saúde boa/muito boa (p-value 0,001). A prática de atividade física é possível na vigência de doenças como câncer; se associando a melhor autopercepção de saúde e tendo o aumento da idade como fator limitante.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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