O Brasil encontra-se em posição privilegiada no planeta, apresentando características ambientais importantes na produção de frutos. Visto isso, este trabalho teve como objetivo avaliar cor e morfologia estrutural por microscopia óptica de alta resolução das farinhas a partir dos frutos, do jatobá, jambolão e siriguela. Realizou-se análise reológica por colorimetria e microscopia óptica de alta resolução para características morfológicas das farinhas produzidas. As farinhas dos frutos do jatobá, jambolão e siriguela são classificadas como farinhas do grupo seca, e subgrupo finas. As cores variaram significativamente, as farinhas da casca e arilo dos frutos do jatobá e casca e polpa dos frutos de siriguela apresentaram maior luminosidade, para croma (a*) as farinhas da casca e arilo dos frutos do jatobá apresentaram maior tendência ao verde, mesmo apresentando reduzido croma (+a*) e (b*) as farinhas do arilo e casca dos frutos do jatobá e siriguela obtiveram melhor croma (+b*) tendendo ao amarelo. As quatro farinhas apresentaram quantitativamente grandes quantidades de particulado fibroso, e para grânulos de amido, as farinhas da casca e arilo dos frutos do jatobá e casca e polpa dos frutos de siriguela apresentaram maior volume. Quanto ao diâmetro maior e menor dos grânulos de amido, as farinhas da casca e do arilo dos frutos do jatobá apresentaram respectivamente os melhores resultados. Todas as farinhas apresentaram boas características como, cor, fibras e quantitativos de grânulos de amido podendo serem utilizadas como matéria-prima em formulações mistas para a indústria alimentícia, agregando valor aos subprodutos a partir das farinhas dos frutos estudados.
RESUMO Este estudo teve como objetivo avaliar as características da pressão plantar, tipo e sensibilidade do pé em recrutas durante o período do serviço militar obrigatório. Sessenta indivíduos que prestaram o serviço militar obrigatório foram avaliados para pressão plantar (baropodômetro EPS LoranEngineering, Bolonha, Itália) e sensibilidade plantar ao toque superficial (estesiômetro de Semmes-Weinsten) em três momentos distintos: março (linha de base), junho (após 16 semanas de treinamento) e setembro (após 36 semanas de treinamento militar). Foram avaliadas a descarga de peso ântero-posterior e latero-lateral, pressão média, pressão máxima, área de contato do pé, tipologia de pé e sensibilidade plantar. Os dados foram analisados pelo teste do Qui-quadrado, anova de medidas repetidas e pelo teste de Friedman com pos hoc de Bonferroni (p<0,05). Houve aumento na área de contato (p=0,001) e na pressão média de ambos os pés (p<0,001). Quanto a tipologia, aproximadamente 60% dos indivíduos possuíam o pé direito do tipo normal, enquanto o pé esquerdo era do tipo cavo (50,3%); ou seja, mesmos sujeitos apresentaram diferentes tipologias do pé. Em relação a sensibilidade plantar, houve diferença na região do médio pé ao longo do treinamento (p=0,001 no pé dominante e p=0,009 no pé não dominante). Esses resultados demonstram que houve aumento da pressão média e área total de contato do pé, bem como alterações na sensibilidade plantar da região do médio pé ao longo do serviço militar obrigatório.
Objetivo: Caracterizar as impressões plantares de escolares conforme o tipo de pé, a idade e o índice de massa corporal (IMC). Método: Trata-se de estudo transversal, realizado com escolares frequentadores de uma Instituição Filantrópica. A amostra foi constituída de 56 escolares, 34 do sexo feminino e 22 do sexo masculino, com idade entre 5 a 12 anos. Foi aferida a massa corporal e a estatura para cálculo do IMC e realizada plantigrafia para obtenção da impressão plantar. A distribuição dos dados foi avaliada pelo teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. O teste do Qui-quadrado foi utilizado para verificar associações entre variáveis categóricas. As correlações foram realizadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade dos escolares foi de 8,70 ± 1,82 anos e do IMC foi 17,13 ± 2,83 kg/m2. Dentre os 56 participantes, 44,64% obtiveram classificação normal para o tipo de pé, seguidos de 41,08 % com pé plano e 14,28 % com pé cavo. Foi observada moderada e significativa correlação entre idade e o tipo de pé direito (r= -0,45; p=0,00) e pé esquerdo (r= -0,40, p= 0,01) e, também, entre estatura e tipo de pé direito (r= -0,45; p=0,00) e pé esquerdo (r= -0,38, p= 0,01). Conclusão: Os percentuais muito próximos entre o tipo de pé plano e de pé normal demonstram que a postura do pé está se modificando com a idade, conforme o padrão típico de crescimento. Entretanto, a ocorrência de pés cavos é o achado não esperado e que merece mais estudos.
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