Nos últimos anos, com o desenvolvimento da agroindústria, os resíduos gerados tornaram-se motivo de preocupação. Efluentes com corantes industriais podem contaminar águas, prejudicando a saúde humana e o meio ambiente. Assim, este trabalho propõe o aproveitamento do carvão do bagaço de cana para a produção de membranas com polipropileno, visando a adsorção de corantes de indústrias têxteis. Foram analisados equipamentos para definir-se qual possibilitava a criação de membranas com as características buscadas: Mufla, Analisador de umidade via infravermelho e Estufa. Além disso, parâmetros foram analisados: variações de tempo, temperatura e composição. Depois de obtidas, as membranas foram lavadas, características de visuais destas foram obtidas, análise microscópica. Analisou-se o comportamento das membranas na presença de uma solução de azul de metileno através de testes de adsorção. A partir dos testes realizados, observou-se que a Mufla foi o equipamento ideal para produzir as membranas, pois o polipropileno fundiu-se totalmente no forno e após retirado, solidificou-se, retendo o carvão na membrana. As características esperadas para as membranas foram: porosas, polipropileno fundido e carvão aderido. As condições de operação foram: 90% de polipropileno e 10% de carvão em sua composição e 13 minutos dentro da Mufla. Ainda, as membranas apresentavam distribuição dos componentes e poros de forma heterogênea através das análises microscópicas.
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