Os microrganismos probióticos conferem inúmeros benefícios para a saúde de quem os consome, porém, há vários fatores que podem afetar a sua viabilidade. A partir disso, a microencapsulação tem como objetivo melhorar a preservação de microrganismos probióticos que podem ser expostos a condições adversas. Um dos fatores que podem contribuir para a manutenção da viabilidade, é o agente encapsulante utilizado em culturas probióticas, são elas: alginato, proteína de soro de leite, pectina, Proteína de Isolada de Soja (PSI), carragena, quitosana, goma arábica, maltodextrina e amido. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é fornecer uma revisão sobre os agentes encapsulantes mais utilizados na microencapsulação de culturas probióticas.
Probióticos são microrganismos vivos que quando consumidos em quantidades adeequadas conferem uma série de benefícios para a saúde do hospedeiro devido à melhora da microflora intestinal. Bactérias do gênero Lactobacillus, Bifidobacterium, e Bacillus têm sido amplamente pesquisadas e são adicionadas em diversos tipos de alimentos. No entanto, a estabilidade físico-química e biodisponibilidade destas bactérias têm representado um grande desafio para a indústria de alimentos, principalmente em produtos alimentares não refrigerados. A microencapsulação ajuda a melhorar a sobrevivência destas bactérias, pois protege os microrganismos de condições adversas, tais como altas e baixas temperaturas, pH, aditivos, ou, durante o processamento e sua passagem pelo trato gastrointestinal. A maioria dos materiais de revestimento usados na microncapsulação de probióticos para veicular alimentos são polissacarídeos microbianos iónicos, exopolissacarídeos, e proteínas do leite, os quais exibem diferentes características físico-químicas. A preparação das microcápsulas resulta de inúmeras técnicas disponíveis, cada uma com sua particularidade. Dentre as técnicas de microencapsulação de probióticos, a extrusão é a mais popularmente empregada para a obtenção de micropartículas. Nesta revisão, serão abordados tópicos a respeito da microencapsulação de probióticos pelo método de extrusão associado a interações eletrostáticas para o desenvolvimento de microcápsulas com potencial aplicação em alimentos.
A crescente demanda por novos alimentos que sejam capazes de promover a saúde e prevenir doenças, tem atraído a atenção mundial sobre os prebióticos. Xilo-oligossacarídeos (XOS) são considerados uns dos poucos nutracêuticos que podem ser produzidos a partir da biomassa lignocelulósica. Esta biomassa, por sua vez, é considerado um resíduo de baixo custo e que muitas vezes representa um problema sistêmico para o meio ambiente. Com isso, a produção de XOS a partir de resíduos agrícolas oferece grandes possibilidades para a indústria alimentícia como matéria-prima barata e disponível em abundância. As principais vantagens do consumo de XOS, provém da estimulação do crescimento seletivo da microflora intestinal benéfica, incluem a redução dos índices glicêmicos e de colesterol no sangue, de reduzir enzimas pró-carcinogênicas no trato gastrointestinal, melhorar a absorção de minerais no intestino grosso, além de estimular o sistema imune. Com isso, o objetivo deste artigo é demonstrar os efeitos funcionais dos XOS e a sua obtenção à partir da biomassa lignocelulósica, como alternativa para a formulação de alimentos saudáveis além de propiciar uma alternativa viável para a diminuição dos resíduos agrícolas dispostos no meio ambiente.
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