Introducción:El trasplante renal es el tratamiento de elección para los pacientes con enfermedad renal crónica grave, ya que ofrece una mejor supervivencia y calidad de vida en relación con el tratamiento de diálisis. Los niños y adolescentes con enfermedad renal crónica, desde muy pequeños, experimentan hospitalizaciones recurrentes, realizan procedimientos y pruebas dolorosas, además de presentar deficiencias en su desarrollo físico, cognitivo y emocional, teniendo implicaciones para su autoimagen, problemas psicosociales y adherencia al tratamiento. La evaluación psicológica en trasplante permite identificar factores de riesgo a través de la comprensión de la dinámica integral del individuo. Objetivo: Analizar los aspectos fundamentales de la evaluación psicológica en el trasplante renal pediátrico. Método: Revisión integradora con artículos científicos publicados a partir de 2010, en portugués, español e inglés, disponibles en las bases de datos SciELO, PubMed y BVS, y análisis de contenido temático propuesto por Bardin. Resultados: Los resultados apuntaron a la escasez de estudios sobre el tema, especialmente estudios recientes y regionalizados. La mayoría de los artículos no abordaron específicamente la evaluación psicológica en el trasplante renal pediátrico, sin embargo, señalaron aspectos fundamentales a observar durante la evaluación, con una prevalencia de temas como: falta de autonomía, autopercepción negativa, repercusiones emocionales, en las relaciones familiares y la adherencia. Consideraciones finales: La evaluación psicológica en el trasplante renal pediátrico permite identificar factores de riesgo que pueden contraindicar el tratamiento o crear intervenciones que contribuyan a resultados positivos. Se enfatiza la importancia de continuar los estudios en el área, considerando la interferencia sociocultural y el trabajo en equipo multidisciplinario

Introdução: Transplante renal é o tratamento de escolha para pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) grave, por oferecer melhor sobrevida e qualidade de vi da em relação ao tratamento dialítico. Crianças e adolescentes com DRC, desde muito pequenas, vivenciam internações recorrentes, realizam procedimentos e exames dolorosos, além de apresentarem prejuízos no seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, tendo implicações em sua autoimagem, questões psicossociais e adesão ao tratamento. A avaliação psicológica no transplante possibilita identificar fatores de risco por meio dacompreensão da dinâmica integral do indivíduo. Objetivo: Analisar os aspectos fundamentais na avaliação psicológica no transplante renal pediátrico. Método: Revisão integrativa com artigos científicos publicados a partir de 2010, nos idiomas português, espanhol e inglês, disponibilizados nas bases de dados SciELO, PubMed e BVS, sendo realizada análise de conteúdo temático proposta por Bardin. Resultados: Os resultados apontaram para a escassez de estudos sobre a temática, sobretudo estudos recentes e regionalizados. Em sua maioria, os artigos não abordaram especificamente sobre a avaliação psicológica no transplante renal pediátrico, contudo pontuaram aspectos fundamentais a serem observados durante a avaliação, havendo a prevalência de temas comofalta de autonomia,autopercepção negativa, repercussões emocionais, implicações nas relações familiares e adesão. Considerações finais: A avaliação psicológica no transplante renal pediátrico possibilita identificar fatores de risco que possam contraindicar o tratamento ou criar intervenções que contribuam para resultados positivos. Salienta-se a importância de se realizar mais estudos na área, considerando a interferência sociocultural e o trabalho em equipe multidisciplinar.

Introduction:Kidney transplantation is the treatment of choice for patients with severe Chronic Kidney Disease, as it offers better survival and quality of life compared to dialysis treatment. Children and adolescents with Chronic Kidney Disease, from a very young age, experience recurrent hospitalizations, undergo painful procedures and exams, in addition to presenting impairments in their physical, cognitive and emotional development, with implications for their self-image, psychosocial issues and adherence to treatment. The psychological assessment in the pre-transplant period makes it possible to identify risk factors through the understanding of the individual’s integral dynamics. Objective: To analyze the fundamental aspects of psychological evaluation in pediatric kidney transplantation. Methods: Integrative review with scientific articles published from 2010 onwards, in Portuguese, Spanish and English, available in the SciELO, PubMed and BVS databases, with a thematic content analysis proposed by Bardin. Results: The results pointed to the scarcity of studies on the subject, especially recent and regionalized studies. Most of the articles did not specifically address psychological assessment in pediatric kidney transplantation, however, they pointed out fundamental aspects to be observed during the assessment, with a prevalence of themes such as: lack of autonomy, negative self-perception, emotional repercussions, in family relationships and adherence. Conclusion: Psychological assessment in pediatric kidney transplantation makes it possible to identify risk factors that may contraindicate treatment or create interventions that contribute to positive results. The importance of carrying out more studies in the area is highlighted, considering the sociocultural interference and the work in a multidisciplinary team.