• Os autores declaram que não há conflito de interesse.
ResumoObjetivo: o trabalho tem por objetivo revisar a literatura contemplando a atualização dos conceitos atuais sobre a leucoplasia oral (LO) e as suas repercussões clínicas. Material e Métodos: foram selecionados artigos científicos publicados entre os anos de 2010 e 2016, através dos bancos de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrievel Sistem online), PUBMED (Publicações Médicas) e LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) utilizando como palavras-chave: Leucoplasia, carcinoma de células escamosas, desordens potencialmente malignas, lesões pré-malignas, terminologia. Foram selecionados 30 artigos em português e inglês em sua versão completa. Resultados: o termo leucoplasia deve ser usado para identificar placas brancas com possibilidade de malignização excluindo outras doenças ou desordens conhecidas que não demonstrem um risco aumentado para o câncer. Conclusão: concluiu-se que os conceitos sobre leucoplasia oral dentro das desordens potencialmente malígnas insere o potencial de transformação maligna, ressaltando a importância do reconhecimento e diagnóstico precoce. Palavras-chave: Leucoplasia; Carcinoma de células escamosas; Desordens potencialmente malignas; Lesões pré-malignas; Terminologia.
Oral Leukoplakia: concepts and clinical repercussions
Introdução
ALeucoplasia Oral (LO), atualmente, é classificada como uma desordem potencialmente maligna, sendo a mais comum das lesões com potencial de malignização que podem ocorrer na cavidade oral.1-17 Com relação à etiologia, o termo vem do Grego que é a combinação de duas palavras: λευχο (leuko -branco) e πλακοσ (plakos -placa). Foi descrita pela primeira vez por Erno Schwimmer, em 1877, como uma lesão de coloração branca localizada em língua, que provavelmente estava ligada à Sífilis (glossite sifilítica). 1 A Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs a primeira definição para a LO em 1978, definindo-a como uma mancha ou placa branca que não pode ser identificada clínica ou patologicamente como nenhuma outra lesão branca. O termo que é estritamente clínico e não implica uma alteração tecidual histopatológica específica visa a um diagnóstico por exclusão de outras alterações que surgem como placas brancas orais.10 A mais recente definição proposta por Warnakulasuriya 9 coloca o termo risco acrescentando subsídios diagnósticos a esta lesão. Desta forma se passa a raciocinar que a leucoplasia é geralmente constituída por um tecido benigno, no entanto, alterações morfológicas podem oferecer um risco maior do que o normal de transformação maligna. O potencial de transformação maligna, por sua vez, é quem vai definir o risco de um câncer estar presente em uma lesão ou condição pré-maligna, seja no diagnóstico inicial ou no futuro. É sabido que o termo "risco relativo" é uma medida epidemiológica específica da associação entre a exposição a um fator em particular e o risco de adquirir uma doença, expresso como uma taxa entre a incidência ou prevalência de uma doença en...
The present study aimed to investigate the prevalence of injuries caused by removable prostheses in patients of clinical specialization in dentistry. Of 598 patients, 175 (29%) had some type of associated injury. The lesions found included erythematous candidiasis, inflammatory fibrous hyperplasia, inflammatory papillary hyperplasia, traumatic ulcer, angular cheilitis, irritative keratosis, and denture stomatitis. Inflammatory fibrous hyperplasia was the most prevalent lesion, found in 88 patients (50%), followed by erythematous candidiasis in 75 patients (43%). Of the total number of injured patients, 141 (81%) were women and 34 (19%) were men, and 101 patients (58%) were Caucasian and 37 (21%) were black. Most lesions were located in the upper alveolar ridge and the hard palate. The most widely used type of prosthesis was full upper prosthesis with 84 users (48%). The average usage time for all prostheses was 17 years (SD ± 13). Average patient age was 62 years (SD ± 14). The prevalence of injuries caused by removable prostheses is high, and prolonged use of the device and the presence of oral lesions are strongly associated. Moreover, women represent the largest number of users of the prostheses and therefore carry the majority of the injuries.
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