CONTEXTO: A COVID-19 trata-se de uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2. Há pesquisas clínicas que confirmam associação dessa infecção viral com desenvolvimento de doenças reumatológicas devido a autorreatividade humoral e celular que ocorre no organismo. Assim, faz-se necessário o desenvolvimento de pesquisas para verificação dessa associação. OBJETIVO: Identificar a incidência de desenvolvimento de doenças reumatológicas em pacientes após COVID-19 no município de Araguari-MG. MÉTODO: Estudo de Coorte prospectivo, teor descritivo, observacional, longitudinal e de cunho misto. A pesquisa foi dividida em duas etapas, de coleta da amostra e entrevista via ligação telefônica mediante aplicação de um questionário e, posteriormente, consultas para avaliação clínica e laboratorial. A coleta de dados foi realizada na secretaria de saúde do município, no período de agosto de 2021 à novembro de 2021. A amostra engloba 1950 voluntários com faixa etária de 18 a 65 anos. A pesquisa sendo que 52 participantes foram aprovados para participarem da segunda fase referente às consultas. RESULTADOS: Na etapa de avaliação clínica 13 participantes (25%) compareceram, sendo 4 pacientes (30,76%) desclassificados e  9 participantes (69,2%) apresentaram clínica sugestiva de doenças reumatológicas e realizaram exames laboratoriais. Na  avaliação dos exames laboratoriais quatro pacientes receberam diagnóstico de doenças reumatológicas pós infecção por Sars-Cov-2, sendo três (33,33%) diagnósticos de Fibromialgia e um (11,11%) de Síndrome da Fadiga Crônica. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que doenças reumatológicas pós infecção por Sars-Cov-2 possuem prevalência de 0,2% no município analisado. A faixa etária dos pacientes atendidos foi de 50 a 61 anos. Todos os pacientes possuíam algum tipo de comorbidade, como diabetes, hipertensão arterial sistêmica ou obesidade, o que torna evidente como fator de risco a presença de alguma doença de base no infectado.

Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.

Objetivo: Avaliar a realidade etiológica e terapêutica dos pacientes com IC em um Centro de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de Araguari-MG durante os anos de 2017 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo coorte retrospectivo, explicativo e documental. Sendo uma abordagem de variáveis quantitativas, em que foram incluídos todos os prontuários dos atendimentos da Cardiologia da Policlínica Municipal, no período de 2017 a 2021, totalizando 3.000 consultas de um total de 2.604 pacientes, sendo 970 do sexo feminino e 1.634 do sexo masculino, e utilizou-se um nível de confiança de 95%, erro amostral de 5% com uma distribuição heterogênea totalizando 600 prontuários a serem analisados de forma aleatória. Resultados: Houve prevalência do sexo feminino (60%), a mediana de idades foi de 71 anos. A etiologia mais frequente foi cardiopatia hipertensiva (75,6%), seguida de cardiopatia isquêmica (37,2%) e menos comum a febre reumática (3,50%), sendo que os medicamentos mais prescritos foram Betabloqueadores (BB) (76%), seguidos pelos Bloqueadores de Receptores da Angiotensina (BRA) (48,95%), diuréticos de alça (44,79%) e tiazídicos (44,79%). Conclusão: A terapêutica dos pacientes atendidos no SUS está em concordância com a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca vigente.

INTRODUÇÃO: Desde o decreto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de uma pandemia mundial pelo SARS-CoV-2, as medidas de isolamento social impactam crianças e adolescentes principalmente por fatores como a importância dos pares e do convívio em grupo para essa população. Logo, objetivou-se por meio desse estudo investigar na literatura o impacto da pandemia pelo novo coronavírus na saúde mental das crianças e adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de escopo, abrangendo artigos em inglês ou português produzidos no último ano, que abordassem saúde mental de crianças e adolescentes no contexto pandêmico. RESULTADOS: Realizou-se uma busca por artigos que abordassem o tema nas plataformas PubMed, SciELO e BVS. De um total de 15 artigos inicialmente, foram selecionados seis. Todos os trabalhos selecionados apresentam relação evidenciada entre sintomas de ansiedade e depressão e a pandemia de COVID-19. CONCLUSÕES: Os estudos indicam que a pandemia foi um fator potencial de agravo no desenvolvimento de transtornos de saúde mental entre as crianças e os adolescentes, indicando uma necessidade de desenvolvimento de ações preventivas, preparação dos profissionais de saúde e elaboração de estratégias governamentais para a reversão desse cenário vivenciado e de suas consequências.

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