A suinocultura brasileira está entre os dez maiores exportadores de carne; porém, enfrenta inúmeros desafios, dentre eles destaca-se o bem-estar animal, devido ao alto valor de investimentos em tecnologias, manejo e instalações para a promoção das estratégias de bem-estar conforme acordado com a União Europeia. Desta forma, a avaliação de bemestar na suinocultura se dá por meio do comportamento, das respostas fisiológicas que apresentam quando saem de sua zona de conforto, além da avaliação pela produção, reprodução e sanidade. A mudança comportamental do consumidor vem incentivando a tecnificação do pecuarista, fazendo com que o setor produtivo nos últimos anos sofresse transformações na busca de produtos de melhor qualidade, responsabilidade social e sustentabilidade. De forma geral, os indicadores utilizados para mensurar o bem-estar dos suínos podem ser encontrados no animal e no ambiente. Se o ambiente não proporcionar conforto será visto por algumas mudanças comportamentais como estereotipias. O manejo da granja até o abate é fundamental para reduzir boa parte do estresse e das lesões sofridas pelos animais. As perdas causadas por problemas relacionados ao bem-estar chegam a 0,15% dos animais desembarcados nos frigoríficos, esse percentual representa perdas bem significativas anuais. Na suinocultura, o bem-estar animal deve ser observado nas diferentes fases de produção: maternidade, creche, crescimento e terminação. Portanto, o objetivo desta revisão bibliográfica foi levantar estudos sobre os indicadores de bem-estar e fatores estresanted nos suinos. A pesquisa inferiu que o Brasil ainda pode avançar no quesito manejo, instalação e tecnologias aplicadas para promoção do bem-estar dos suínos.
Resumo. O bem-estar animal apresenta premissas da preocupação com o animal de produção, pois o mesmo possui direito de expressar seu comportamento natural e ter acesso as suas necessidades fisiológicas, psicológicas e comportamentais. Estudos apontam aumento na produção e reprodução quando o animal tem acesso às cinco liberdades, pois o animal com uma boa genética pode expressar todo o seu potencial produtivo ou reprodutivo, de acordo com suas aptidões, além de melhorar a qualidade do produto final. Portanto, o objetivo desta revisão é apontar quais são as perspectivas e influência do bemestar animal na produção, sua interferência na produtividade e economia. Dentro destas perspectivas de produção, o bem-estar animal proporciona maior lucratividade, pois surge o perfil de consumidor ético, que deseja comprar alimentos de origem animal que estiveram sob condições de bem-estar durante seu ciclo de vida até o abate, onde o animal não passou por sofrimentos e pode expressar seu potencial de produção e reprodução, além de atender a exigência do mercado externo.Palavras chave: comportamento, cinco liberdades, economia, ética, estresse Well-welfare and it's prospect in animal productionAbstract. Animal welfare presents premises of concern with the production animal, since it has the right to express its natural behavior and to have access to its physiological, psychological and behavioral needs. Studies show an increase in production and reproduction when the animal has access to the five freedoms, since the animal with a good genetics can express all its productive or reproductive potential, according to its abilities, besides improving the quality of the final product. Therefore, the purpose of this review is to raise the prospects and influence of animal welfare in production, its interference in productivity and economy. Within these production perspectives, animal welfare provides greater profitability, as the profile of an ethical consumer arises, who wishes to buy food of animal origin that has been under welfare conditions during its life cycle until slaughter, where the animal does not suffered from suffering and can express its production and reproduction potential, in addition to meeting the requirements of the foreign market.
As abelhas sem ferrão estocam os alimentos de interesse como: mel e samburá, uma estratégia que as abelhas utilizam para aproveitar as épocas de florada, disponibilidade do néctar e pólen, e assim é possível garantir alimentos para toda a colônia, permitindo a produção, reprodução e sobrevivência das colônias em períodos de escassez. As informações sobre a composição, qualidade e consumo do samburá ainda são poucas comparadas ao pólen de Apis mellífera. Desta forma, o objetivo deste estudo foi de realizar uma busca dos estudos relacionados as propriedades físico-química e biológicas sobre o samburá, produto das abelhas sem ferrão. A metodologia dotada para realizar a revisão baseou-se em busca de publicações em: E-Books Backlist, capítulos de livro, artigos científicos. A pesquisa foi realizada em base de dados da Web of Science, ScienceDirect, SciELO - Scientific Electronic Library Online, Google Acadêmico e PubMed, assim como em rede social voltada a pesquisa como a ResearchGate e sites de vendas do produto. Foram utilizados como palavras-chave como: samburá, pão proteico de abelhas, pão-de-abelhas, pólen, pólen armazenado, pólen de abelhas, pólen de abelhas sem ferrão, potes de pólen e produtos da colônia de abelhas nativas. O samburá, pólen de pote ainda não possui uma regulamentação e muito menos a padronização estabelecida pelo Ministério da Agricultura e pecuária - MAPA, sendo um produto comercializado de forma direta, geralmente do meliponicultor ao consumidor e hoje pelas redes sociais e sites de vendas de algumas empresas da cadeia da meliponicultura, sendo ainda necessário mais pesquisas de sua caracterização por biomas e regiões geográficas, estímulo de políticas públicas para legalizar o produto. As características químicas do samburá favorecem a saúde e bem estar quando usados continuamente, com alto potencial biológico, atividades antioxidantes, mas ressaltando que ainda necessita de regulamento técnico.
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