O aumento dos índices de violência interpessoal tem gerado um grande impacto na sociedade mundial, principalmente pelo número de vítimas acometidas por ferimentos causados por projéteis de arma de fogo (PAF). Levando-se em consideração a gravidade desse tipo de lesão, a necessidade de intervenção cirúrgica e o aumento significativo de mulheres vitimizadas, destaca-se a importância do conhecimento, por parte do cirurgião bucomaxilofacial, do procedimento técnico cirúrgico e do acolhimento da vítima. Este trabalho tem como objetivo destacar a problemática social envolvendo o feminicídio e relatar de maneira descritiva um caso, no qual a paciente foi vítima de uma tentativa de homicídio, necessitando, dessa forma, de intervenção cirúrgica para redução e fixação de uma fratura cominutiva em região mandibular. A paciente encontra-se com 8 anos de pós-operatório, apresentando estabilidade da osteossínte e da oclusão, realizando normalmente todas as funções do sistema estomatognático. Mostrando assim sucesso da abordagem cirúrgica escolhida.
;Odilon Victor Porto Denardin 3 ; Abrão Rapoport, ECBC-SP 3 RESUMO: Objetivo: Avaliar retrospectivamente os resultados dos procedimentos terapêuticos cirúrgicos, através da abordagem retromandibular de Hinds, no tratamento das fraturas subcondilares. Método: o protocolo foi observacional, transversal, retrospectivo com inclusão de 31 casos divididos em quatro grupos, de acordo com a lateralidade, desvio da fratura e associação de fraturas em outros sítios. O sucesso terapêutico foi classificado de acordo com a necessidade de tratamento fisioterápico e bloqueio, permanência de desvios ou lateralidade de abertura bucal, amplitude reduzida de abertura bucal (menos de 40 mm), presença de dor moderada à intensa ou ausência de redução da fratura e instabilidade da osteossíntese. Para avaliação dos fatores determinantes de sucesso foram incluídas as variáveis: gênero, idade, causa da fratura, lateralidade, desvio, fraturas associadas e localização das fraturas. O método estatístico utilizou tabelas de associação cruzada com análise pelo teste não paramétrico do qui-quadrado. Em todas as situações foi arbitrado um valor de significância de 5% (p< 0,05). Resultados: Encontrou-se uma resposta de sucesso total em 19 casos (61%) e sucesso parcial em 12 casos (39%). Não foram encontradas associações entre a resposta cirúrgica e as variáveis gênero, idade, causa da lesão e presença de fratura associada. Os casos com desvios laterais e bilateralidade da lesão obtiveram maior freqüência de sucessos parciais. Conclusão: Na amostra estudada, a abordagem retromandibular de Hinds para o tratamento das fraturas subcondilares, na maioria dos casos, teve sucesso total após o procedimento (Rev. Col. Bras. Cir. 2007; 34(5): 303-309 INTRODUÇÃOA região condilar é acometida em 35% de traumatismos mandibulares, sendo na maioria das vezes resultantes de impactos (acidentes automobilísticos, de bicicleta e atropelamentos) sobre a região de sínfise e parassínfise mandibular 1 . O diagnóstico muitas vezes passa despercebido principalmente quando o paciente é atendido por profissionais não especializados.O côndilo mandibular é protegido pelo processo zigomático do osso temporal, pelos músculos e ligamentos sobre a articulação. Por esta razão, o colo do côndilo é a parte mais delgada da mandíbula e está sujeito a fraturas causadas por ação de força indireta, tanto por impactos anteriores quanto laterais. Um trauma violento sobre a região sinfisária pode resultar em fratura da sínfise por força direta e fratura bilateral subcondiliana por força indireta. Se o trauma for dirigido a um lado mandibular, poderá causar fratura no local do impacto e fratura de colo de côndilo no lado oposto.Os traumatismos condilianos podem ser classificados baseando-se no traço de fratura, localizado na região condilar alta, média ou baixa, relacionados respectivamente, com o nível de inserção do músculo pterigóideo lateral, seja acima ou abaixo do mesmo e com a base do crânio, podendo ser unilaterais ou bilaterais 2 .Clinicamente, um paciente portador de fratura cond...
A discrepância transversa da maxila é comumente observada em pacientes que procuram tratamento ortodôntico, para uma adequada oclusão. É frequentemente definida como uma mordida cruzada posterior e apinhamento dentário anterior. Várias abordagens estão disponíveis para tratar esta discrepância e alcançar a expansão maxilar, sendo conseguida através de técnicas, cirúrgicas e não cirúrgicas. A necessidade de se utilizar a técnica cirúrgica advém quando o paciente já atingiu a maturidade esquelética, desta forma é possível alcançar a dimensão correta da maxila por meio de aparelhos dento-muco-suportados, dento-suportados e ósseo-suportados. No presente caso, a utilização de um aparelho ósseo-suportado mostra vantagens clínicas significativas sobre as outras técnicas uma vez que não observa-se danos aos tecidos ou elementos dentais e sim efeitos exclusivos aos tecidos ósseos resultando em um aumento significativo do arco maxilar e melhora da oclusão, além de melhora respiratória.
Com o avanço das técnicas e tecnologias utilizadas em procedimentos que visam o rejuvenescimento, diversas estruturas da face merecem destaque para que se obtenha êxito clínico, dentre elas, os ligamentos retentores da face (LRF). Sabe-se que as características clássicas da face envelhecida implicam, sobretudo, nos LRF, posto que a íntima relação dos ligamentos com os cutâneos pode ser modificada a partir de mudanças estruturais e, consequentemente, funcionais. Neste sentido, a compreensão dos LRF deve ser considerada, pelo profissional, alvos de ação clínica, como maneira de aumentar a eficácia, naturalidade dos resultados e satisfação do paciente. Com objetivo compreender importância clínica dos ligamentos de retenção da face, 29 artigos foram utilizados nesta pesquisa, como forma de revisão literária. De acordo com os resultados encontrados, a compreensão das modificações fisiológicas ao longo do tempo e sua repercussão clínica demonstram que os ligamentos de retenção da face são de fundamental importância para decisão da técnica e protocolo a serem adotados em procedimentos rejuvenescedores.
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