ResumoEste estudo teve como objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico e psicossocial das mães de neonatos que realizaram Triagem Auditiva Neonatal (TAN); avaliar seu o conhecimento sobre TAN; e mensurar o nível de ansiedade materna frente à testagem do bebê. Participaram do estudo 107 mães, que inicialmente responderam um questionário com o objetivo de obter os dados socioeconômicos (escolaridade e profissão), demográficos (idade e estado civil) e psicossociais (suporte social e planejamento da gestação). A segunda parte do questionário referiu-se aos aspectos da TAN: conhecimentos e importância da TAN, informante do procedimento, consequências da perda auditiva e aos sentimentos envolvidos na realização da TAN. Em seguida, para investigar o nível de ansiedade materna antes da realização da TAN, foi utilizado um questionário de ansiedade. A idade das mães variou entre 14 e 44 anos; 53,27% mulheres tinham escolaridade igual ou inferior ao fundamental completo. No que se refere à ocupação, 66,36% das entrevistadas referiu ser dona de casa; 64,49% são casadas; e 88,78% planejaram a gestação. Ao investigar o suporte social, 88,79% possuía o marido como fonte de apoio financeiro, afetivo e emocional. Em relação ao conhecimento sobre TAN, 76,64% não sabia o que era o exame. Além disso, 42% das mães souberam que seu filho faria o procedimento durante a internação, e a enfermeira foi o principal profissional da saúde que informou sobre a TAN. Observou-se o predomínio de reações negativas (81,70%) frente à TAN quando a mãe não conhecia o procedimento. Concluiu-se que o perfil encontrado foi de mães jovens, com baixa escolaridade, donas de casa, casadas, com suporte social do marido e que planejaram a gestação. O conhecimento sobre TAN foi restrito. Existiu associação entre sentimentos negativos e falta de conhecimento sobre TAN. Palavras-chave:Audição. Características da População. Escala de Ansiedade frente a Teste. �erviços de �aúde da Cri�erviços de �aúde da Criança. Triagem Neonatal. * Psicóloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: fe.donato@hotmail.com ** Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: angelinha_90@ hotmail.com *** Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: vauoo.angst@ hotmail.com **** Fonoaudióloga. Doutora em Letras pela Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: tkessler@terra.com.br ***** Fonoaudióloga. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de �ão Paulo -UNIFE�P. Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de �anta Maria -UF�M. �anta Maria-R�, Brasil. E-mail: eliarapv@yahoo.com.brAs autoras declaram não haver conflitos de interesse. 36O Mundo da Saúde, São Paulo -2013;37(...
Objetivo: avaliar a função cognitiva de idosos com perda auditiva através do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e analisar os resultados encontrados de acordo com o grau da perda auditiva, idade, gênero e escolaridade. Método: foram avaliados 70 idosos com perda auditiva neurossensorial ou mista bilateral, de ambos os gêneros, sem experiência com o uso de próteses auditivas. Realizaram-se os seguintes procedimentos: audiometria tonal liminar, limiar de reconhecimento de fala, índice percentual de reconhecimento de fala, imitanciometria e aplicação do MEEM. Resultados: 38 (54%) idosos atingiram o ponto de corte – grupo passa - e 32 (46%) – grupo falha, não alcançaram a pontuação mínima no MEEM. Não ocorreu correlação significante entre o grau da perda auditiva e os grupos passa e falha. O grau da perda auditiva apresentou correlação significante com os resultados obtidos na categoria de linguagem. Entre os grupos, houve diferença estatisticamente significante nas categorias de orientação temporal, espacial, cálculo e linguagem, mas não nas de registro e memória. Ainda observou-se diferença significante entre a pontuação total no MEEM e a idade, mas o gênero não influenciou nos resultados do MEEM. Houve diferença significante entre o grau de escolaridade dos grupos passa/falha. Conclusão: o grau de perda auditiva mostrou correlação apenas com a categoria de linguagem. As categorias de registro e memória podem não ser suficientemente sensíveis para detectar qual idoso irá passar ou falhar no MEEM. Quanto maior a idade pior o desempenho geral no MEEM. O grau de escolaridade mostrou exercer influência no desempenho do MEEM.
Introdução: Com o avanço da tecnologia, os dispositivos eletrônicos relacionados com a reabilitação auditiva suprem de algum modo as necessidades dos usuários e melhoram a qualidade de vida e as habilidades comunicativas. Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS), por ser um tema subjetivo de difícil mensuração, requer a utilização de questionários para tal aferição. Objetivo: Analisar e comparar a percepção de qualidade de vida de crianças e adolescentes usuárias de próteses auditivas na sua visão e de seus familiares/responsáveis, correlacionando-as com as características audiológicas e escolares. Método: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, com entrevista estruturada e questionário. Amostra constituída por 25 sujeitos (crianças e adolescentes), idade entre 08 a 18 anos incompletos, diagnosticados com deficiência auditiva bilateral neurossensorial. Os procedimentos utilizados: anamnese; verificação das próteses auditivas; atualização dos dados audiológicos e o questionário Pediatric Quality of Life InventoryTM (PedsQL) versão 4.0 – Português – Brasil, para análise da percepção da QVRS de crianças /adolescentes e seus familiares/responsáveis. Conclusão: Sujeitos com diagnóstico de deficiência auditiva neurossensorial apresentaram semelhante percepção de QVRS comparada às respostas de seus familiares/responsáveis. As variáveis analisadas no perfil de uso da prótese auditiva não mostraram relação na QVRS dos sujeitos surdos. O grupo dos adolescentes evidenciou uma autopercepção de QVRS inferior à percebida pela faixa etária pediátrica.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a exposição à agrotóxicos e as alterações no sistema auditivo de trabalhadores rurais atendidos em um Centro Especializado em Reabilitação Auditiva (CER), Santa Rosa/RS. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, cuja amostra foi constituída de 70 trabalhadores, de ambos os sexos, com atividade laboral atual ou pregressa no setor agrícola e com uso de agrotóxicos. A coleta de dados se deu a partir dos respectivos prontuários dos pacientes e por meio de um protocolo de pesquisa. A análise estatística dos dados foi realizada com técnicas descritivas, correlação de Spearman e teste de Mann Whitney, utilizando-se o software R, v. 2.15.3. Resultados: Não foram observadas relações significativas entre a faixa etária, tempo de exposição e uso de EPI com o grau de perda auditiva em ambas as orelhas (p > 0,01). Conclusão: A partir deste estudo, visualiza-se que os trabalhadores não utilizavam de forma frequente agrotóxicos do grupo químico organofosforado, cujo potencial ototóxico fora comprovado em várias pesquisas. Além disso, a idade foi o fator que mais impactou nos resultados, visto que a quase totalidade da amostra eram idosos e que os mesmos podem apresentar alterações auditivas em decorrência do envelhecimento. DESCRITORES: Sistema auditivo. Trabalhadores Rurais. Agrotóxicos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a exposição à agrotóxicos e as alterações no sistema auditivo de trabalhadores rurais atendidos em um Centro Especializado em Reabilitação Auditiva (CER), Santa Rosa/RS. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, cuja amostra foi constituída de 70 trabalhadores, de ambos os sexos, com atividade laboral atual ou pregressa no setor agrícola e com uso de agrotóxicos. A coleta de dados se deu a partir dos respectivos prontuários dos pacientes e por meio de um protocolo de pesquisa. A análise estatística dos dados foi realizada com técnicas descritivas, correlação de Spearman e teste de Mann Whitney, utilizando-se o software R, v. 2.15.3. Resultados: Não foram observadas relações significativas entre a faixa etária, tempo de exposição e uso de EPI com o grau de perda auditiva em ambas as orelhas (p > 0,01). Conclusão: A partir deste estudo, visualiza-se que os trabalhadores não utilizavam de forma frequente agrotóxicos do grupo químico organofosforado, cujo potencial ototóxico fora comprovado em várias pesquisas. Além disso, a idade foi o fator que mais impactou nos resultados, visto que a quase totalidade da amostra eram idosos e que os mesmos podem apresentar alterações auditivas em decorrência do envelhecimento. DESCRITORES: Sistema auditivo. Trabalhadores Rurais. Agrotóxicos.
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