Resumoste trabalho estuda a utilização de pó de resíduo de cerâmica em substituição parcial ao cimento Portland na produção de concretos. Na análise da atividade pozolânica desse material, o ensaio com argamassa de cimento resultou em um índice de 76,9%. Para avaliar o comportamento do concreto, foram produzidas misturas com substituição de 10%, 20% e 40% do cimento pela adição de pó de resíduo cerâmico. Ensaios de resistência mecânica à compressão mostraram que, aos 28 dias, houve redução de 11% dessa propriedade para a substituição de 10% do cimento; houve aumento de 11% para a substituição de 20% do cimento; e 17% de redução para a substituição de 40% do cimento. O módulo de elasticidade dos concretos não sofreu significativas variações, registrando-se apenas um aumento de 8% para o concreto com 20% de adição. Não houve grandes variações nos índices físicos com a introdução da adição ao concreto. Pode-se concluir que a substituição do cimento por adição de pó cerâmico, nos teores estudados, não causou significativa redução da resistência mecânica, rigidez e compacidade nos concretos estudados, indicando a viabilidade de sua aplicação em concretos, com vantagens relacionadas à preservação ambiental, pela incorporação do resíduo cerâmico. Palavras-chave:
ResumoIn inspections of buildings, it is common to find structures that, well before reaching its useful life longer require repairs and reinforcements. This study examined the bond strength between concrete of different ages and between steel and concrete, focusing on the recovery of reinforced concrete structures. To analyze the bond between concrete of different ages, trials with specimens receiving three different types of treatments at the interface between the concrete were performed: brushing; brushing and mortar equal to concrete of substrate and brushing and epoxy layer. Indirect tensile tests and oblique and vertical shear tests at the interface were made . The bond stress between steel and concrete was evaluated by pull out test under the conditions of the bar inserted in the still fresh concrete and when inserted in the hardened concrete with epoxy. Results showed increased bond strength by indirect tensile stress of 15% and 37%; 4% and 12% for the adherence test by oblique shear, and 108% and 178%, for the testing of vertical shear, respectively, for the specimens whose interfaces have received, in addition to brushing, layer of mortar and epoxy bridge, compared to those who received only brushing. Insignificant loss (about 0.52%) of bond stress was noticed for pull out test of steel bar when compared with test results of the specimens that had steel bar inserted in the concrete in the hardened state with epoxy adhesion bridge, with those who had inserted steel bar in fresh concrete.Keywords: concrete structures, recovery materials, bond strength.Em inspeções de construções, é comum encontrar estruturas que, muito antes de atingirem sua vida útil, já necessitam de reparos e reforços. O presente trabalho analisou a resistência de aderência entre concretos de diferentes idades e entre aço e concreto, visando à recuperação de estruturas de concreto armado. Para análise da aderência entre concretos de diferentes idades, foram realizados ensaios com corpos de prova que receberam três tipos de tratamentos distintos na interface entre os concretos: escovação; escovação e camada de argamassa igual à do concreto de substrato e escovação e camada de epóxi. Foram feitos ensaios de tração indireta e cisalhamento oblíquo e vertical na interface. Foi avaliada a aderência entre aço e concreto, por ensaio de arrancamento, nas condições da barra inserida no concreto ainda fresco e quando inserida no concreto endurecido, com ponte de aderência de epóxi. Os resultados dos ensaios de aderência dos corpos de prova de concreto mostraram aumento na resistência de aderência por tração indireta de 15% e 37%; de 4% e 12%, para o ensaio de aderência por cisalhamento oblíquo, e de 108% e 178%, para o ensaio de cisalhamento vertical, respectivamente, para os corpos de prova cujas interfaces receberam, além de escovação, camada de argamassa e ponte de epóxi, em relação àqueles que somente receberam escovação. Percebeu-se, no ensaio de arrancamento de barra de aço, perda insignificante (cerca de 0,52%) na aderência, quan...
RESUMO A geração de resíduos de construção e demolição (RCD) pelas empresas construtoras é uma grave questão ambiental. Usinas de reciclagem de RCD têm surgido no país. Estas instalações recebem resíduos de várias fontes, cuja diversidade de composição influencia no comportamento dos agregados para argamassas e concretos. A variabilidade de composição leva à diminuição da qualidade do agregado produzido, restringindoos a aplicações de baixa exigência de desempenho. Neste trabalho, agregados produzidos por uma usina de reciclagem foram caracterizados de acordo com a norma brasileira vigente, visando à aplicação em concretos. Foram feitas duas coletas dos agregados reciclados, com intervalo de seis meses, obtendo-se três frações granulométricas para cada coleta, correspondentes a areia, brita 0 e brita 1. Para cada amostra coletada, determi-nou-se a composição gravimétrica dos agregados reciclados graúdos por análise visual e agregados graúdos foram classificados como agregado de resíduo misto (ARM). Os concretos com substituição de ARM miúdos apresentaram resultados satisfatórios de resistência à compressão, com 18% de acréscimo em relação ao concreto de referência, enquanto que os concretos com agregados graúdos obtiveram redução de até 20,6%. Ensaios de resistência à tração indireta mostraram que as quatro misturas com substituição total de ARM graúdos apresentaram redução entre 5,2% e 19,5%, em relação à referência. Os demais concretos obtiveram resultados similares ou superiores à referência. A maior variação, entre os concretos das duas coletas, nessa propriedade, foi de 13,2%. Com a inserção de agregados graúdos de RCD, houve redução do módulo de elasticidade dos concretos, em relação ao concreto de referência. As reduções obtidas nessa propriedade ficaram no intervalo de 15,8% a 40,6%. A maior variação dessa propriedade, de 13,3%, entre os concretos com agregados obtidos nas duas coletas, foi para o concreto com substituição de 100% de agregado miúdo. Foram obtidos melhores resultados para concretos com ARM miúdos.
RESUMO Visando à redução dos custos das obras de pavimentação rodoviária, sempre se procura utilizar materiais locais, preferencialmente os solos de jazidas mais próximas da construção. Às vezes, existem várias jazidas de solos inadequados para o uso, mas que podem ter suas propriedades melhoradas, aplicando-se a técnica correta de melhoramento, como a estabilização química, na qual se enquadra o uso de polímeros ou associações poliméricas. Com este trabalho propõe-se avaliar o uso de uma associação polimérica, na melhoria do comportamento geotécnico de um solo com problemas de resistência, visando ao seu uso como material de pavimentos rodoviários de baixo volume de tráfego. Esta pesquisa está baseada nos ensaios de caracterização geotécnica, compactação, ISC, (UCS RCS e permeabilidade, executados com o solo puro e com adição de material polimérico em proporções variando entre 2% e 6%. A pesquisa revelou aumentos consideráveis nos valores de ISC e RCS. Os resultados obtidos revelaram que o uso da associação polimérica resultou em diminuição da plasticidade, aumento no teor de umidade ótimo, redução do peso específico aparente seco e da expansão do solo. Concluiu-se, dessa forma, que, à luz das especificações vigentes, a adição de 6% da associação polimérica ao solo classificado como argilo-areno-siltoso de expressiva plasticidade promoveu significativas melhorias nas propriedades geotécnicas do solo.
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