A depressão é uma doença grave que atinge a população em geral, estudos epidemiológicos estimam que a prevalência da depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%. Os fatores que desencadeiam o aparecimento da depressão incluem fatores sociais, psicológicos, biológicos e também fatores externos específicos como eventos estressantes, solidão, consumo de álcool e drogas, doenças crônicas e dar á luz (depressão pós-parto). O objetivo da presente pesquisa consistiu em realizar uma revisão bibliográfica sobre as principais plantas medicinais com ação antidepressiva. A ansiedade vem se tornando um dos principais problemas da atualidade, sendo intensificada pela pandemia causada pelo coronavírus, onde constatou-se que durante o pico da pandemia onde os casos confirmados de COVID-19 no Brasil ascenderam de 45.757 para 330.890, e as mortes, de 2.906 para 21.048, o sentimento de tristeza/depressão atingiu 40% dos adultos brasileiros. Os sintomas de depressão podem ser amenizados quando a disponibilidade sináptica de monoaminas são aumentadas, e esse aumento pode ocorrer através da diminuição da metabolização desses neurotransmissores. Neste sentido, busca-se através da farmacoterapia a utilização de antidepressivos que disponibilizem as monoaminas na fenda sináptica. A escolha do fármaco é feita com base nos sintomas da depressão e na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos. Em fevereiro de 2009 o Ministério da saúde lançou a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), contendo 71 espécies vegetais que são distribuídas de forma in natura nas unidades básicas de saúde (UBS). Destas, somente três espécies apresentam efeito antidepressivo e ansiolítico comprovados na literatura sendo Matricharia chamomilla, Erytrinum mulungu e a Passiflora incarnata que também fazem parte da RENISUS. Além destas, outras espécies como a Melissa officinalis, Lippia alba, Valeriana officinalis e Piper methysticum são utilizadas pela população para tratar ansiedade, insônia e depressão, sugerindo desta forma que estas espécies sejam incluídas na RENISUS.
Bioactive compounds extracted from plants such as antimicrobials have attracted the attention of consumers and the food industry. This study aimed to determine the antimicrobial activity and chemical composition of Annona muricata leaf oleoresin obtained by supercritical CO2 extraction. The oleoresin was obtained by supercritical CO2 extraction and the chemical identification by gas chromatography coupled to mass spectrometry. Antimicrobial activity was evaluated by broth microdilution method against 14 foodborne fungi and bacteria. The oleoresin major chemical class was phytosterols (22.7%) and the major compounds were γ-sitosterol (15.7%), α-tocopherol (13.7%), phytol (13.1%), and hexadecanoic acid (11.5%). Minimum inhibitory concentration against bacteria ranged from 0.0025 to 0.010 mg mL −1 . The oleoresin had high bactericidal activity against all bacteria, mainly Enterobacter cloacae and Pseudomonas aeruginosa with 0.005 mg mL −1 minimum bactericidal concentration. However, it had low fungicidal activity. The leaf oleoresin of A. muricata has promising applications in food, cosmetic, and pharmaceutical industries.
Chenopodium ambrosioides conhecida como mastruço, é utilizado na medicina tradicional para tratamento de ascaridíase; controle de artrópodes e pragas domésticas; inibição do desenvolvimento de fungos do solo e de insetos, tratamento de lesões cutâneas e alívio da dor de barriga e gripe. O objetivo do presente trabalho constituiu na avaliação do teor extrativo do óleo essencial de Chenopodium ambrosioides L. cultivado no Horto Medicinal da Universidade Paranaense (Umuarama-PR), durante um ano, no período de setembro de 2006 a agosto de 2007. A metodologia foi realizada através da coleta do material vegetal para obtenção do óleo pelo processo de hidrodestilação dos frutos frescos de mastruço. O rendimento do óleo foi calculado a partir da massa dos frutos frescos pela massa do óleo essencial obtido. Também foram avaliados os parâmetros de temperatura e índices pluviométricos aferidos diariamente. Os resultados demonstram um maior rendimento do óleo no período em que as temperaturas e índices pluviométricos estavam mais elevados (1,096 % na primavera e 0,998 % no verão); já em meses com temperaturas mais amenas e/ou secos o rendimento de óleo essencial apresentou considerável redução (0,774 % no outono e 0,819 % no inverno). Isto indica que o aumento e diminuição da produção de óleo essencial pela planta é influenciada pelos fatores climáticos, mostrando a importância deste estudo com a finalidade de padronização da época de colheita para maior rendimento do óleo e consequente aplicação em produtos cosméticos e farmacêuticos.
As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são hortaliças nativas, normalmente encontradas em calçadas ou terrenos abandonados, sempre fizeram parte do cardápio dos antepassados. No entanto, com a modernização da agricultura e do êxodo rural, seu consumo foi esquecido de ser repassado para as gerações futuras. O objetivo deste estudo consistiu em realizar um levantamento bibliográfico sobre as plantas alimentícias não convencionais (PANCs), sua importância na alimentação e farmacológica. A metodologia consistiu na realização de levantamento bibliográfico, com as principais plantas utilizadas como alimento pelos antepassados sendo as plantas Pereskia aculeata Miller, Basella alba, Sonchus oleraceus, Stachys byzantina, Taraxacum Officinale, Xanthosoma sagittifolium, Dioscorea bulbifera, Physalis angulata, Acmella oleracea, Tropaeolum majus. Através deste estudo pode-se constatar que estas plantas são úteis, pois além de apresentar valor nutricional e a sua utilização na alimentação, também são utilizadas como como plantas medicinais, devido à presença de compostos ativos responsáveis pela ação biológica.
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