Resumo As variações geográficas e temporais da mortalidade infantil subsidiam o processo de planejamento e avaliação da saúde materno-infantil. Estudo de série temporal que objetivou analisar a tendência da mortalidade infantil em Mato Grosso e regiões de saúde, no período de 2007 a 2016 e identificar a distribuição das causas de morte, segundo grupo etário e peso ao nascer. Para a análise de tendência, avaliou-se as taxas de mortalidade infantil estratificadas por causas de morte, entre 2007 e 2016, por meio de modelos de regressão polinomial. Foi observada tendência linear decrescente das taxas de mortalidade infantil no estado, porém individualmente, apenas quatro das 16 regiões de saúde seguiram essa tendência. Metade dos óbitos ocorreu no período neonatal precoce. As causas reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido representaram 51,1% dos óbitos. Houve tendência crescente da mortalidade proporcional por causas não claramente evitáveis. Entende-se, que é importante conhecer a tendência das taxas, de forma a definir populações prioritárias para intervenções precoces que aumentem a sobrevida e reduzam a mortalidade infantil. Além disso, deve-se implementar a investigação de óbito no estado para qualificar a causa básica.
Objetivo: Analisar como a gestante percebe a participação do parceiro na rotina pré-natal. Método: Estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa. Coleta de dados entre março e junho de 2016, por meio de entrevista semiestruturada, com 11 gestantes, a partir da 28ª semana de gestação, sendo estes submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Das participantes do estudo, apenas uma teve acompanhamento integral do parceiro, outras cinco relataram a presença apenas na realização da ultrassonografia obstétrica. Daquelas que relataram ausência, o trabalho foi apontado como principal fator, também se observou que questões de gênero influenciam nesta ausência, pois a gestação é vista como momento exclusivo da mulher. Considerações finais: É imprescindível que os serviços de saúde estejam sensíveis à inserção do parceiro nesta rotina, e que hajam parcerias intersetoriais entre a saúde, o setor jurídico e a educação que possam estimular esta mudança.
Objetivo: Identificar fatores associados à ocorrência de gravidez não planejada em duas Estratégias de Saúde da Família. Método: Estudo transversal, realizado nos meses de agosto/2015 a outubro/2016, com amostra de 89 gestantes e 51 puérperas. Foi realizada coleta de dados secundários no SISPRENATAL WEB. As diferenças entre as proporções foram verificadas, mediante uso dos Testes Qui-quadrado de Pearson e o Exato de Fischer ao nível de 5% de significância estatística e a magnitude das associações entre as variáveis foram avaliadas por meio da razão de prevalência. As análises foram realizadas com o auxílio do software estatístico R. Resultados: Observou-se prevalência de 75% de gestação não planejada. Verificou-se associação estatisticamente significante entre intercorrência durante a gestação atual e o tipo de gravidez não planejada. Conclusão: A elevada ocorrência de gravidez não planejada, sobretudo entre aquelas que apresentaram intercorrência indica a necessidade de estabelecerem estratégias de saúde à atenção desta população. Descritores: Gravidez não planejada; Planejamento familiar; Saúde da mulher.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.