Com a facilidade da utilização do aparelho celular o telefone é levado para os diversos lugares, sendo que alguns deles contém microrganismos patogênicos, como por exemplo, banheiros, hospitais e laboratórios. Os aparelhos celulares podem ser contaminados por bactérias e fungos infecciosos. Dessa forma, o presente estudo objetivou identificar os microrganismos presentes em aparelhos celulares de acadêmicos de saúde de um Centro Universitário de Recife - PE. Trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado em março de 2020. Foram coletadas 30 amostras de aparelhos celulares de acadêmicos do curso de Biomedicina. Na apuração de dados através do questionário, cerca de 100% dos acadêmicos afirmaram saber da presença de microrganismos nos celulares, porém, 15% dos acadêmicos não lavam as mãos antes das refeições, 81% se alimentam com o celular ao lado, e apenas 4% lavam as mãos e se alimentam sem a proximidade do aparelho. A causa mais comum de contaminação de aparelhos celulares é a falta de higienização dos celulares e das mãos. Como resultado dos testes, 100% dos aparelhos celulares coletados tiveram crescimento microbiológico, sendo 52% gram-positivas e 48% gram-negativas. Para as bactérias gram-positivas foram realizados testes de Catalase, cujo 48% foram positivos afirmando ser Staphylococcus sp e 4% negativos afirmando ser Streptococcus sp. Nos resultados de Catalase positivas foram feitos testes de Coagulase com 30% dos resultados positivos, supondo a presença de Staphylococcus aureus. Essas bactérias podem ser agentes patogênicos, ou seja, alteram o funcionamento do corpo causando enfermidades. De acordo com os resultados obtidos, todos os aparelhos testados apresentaram contaminação bacteriana pelos gêneros Streptococcus spp. e Staphylococcus spp. Existem ainda a presença de bactérias da família Enterobacteriaceae como os gêneros Salmonella sp., Klebsiella sp., e a espécie Escherichia coli, mesmo a grande maioria dos acadêmicos afirmando a higienização dos aparelhos.
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