O tratamento de infecções causadas por enterobactérias produtoras de enzimas β-lactamases de espectro estendido (ESBLs) está cada vez mais desafiador, de forma que o uso indiscriminado e exacerbado de antibióticos promoveu a resistência e disseminação bacteriana destes patógenos, tornando o tratamento destas bactérias um desafio para a saúde pública. Levando em consideração que os aminoglicosídeos são os antibióticos indicados para o tratamento clínico de infecções causadas pelas enterobactérias, o objetivo dessa revisão foi descrever a utilização e eficácia dos aminoglicosídeos como estratégia terapêutica para combater as infecções causadas por enterobactérias produtoras de ESBLs. Foi realizada uma revisão bibliográfica através de buscas nas bases PubMed, Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO) e Scholar Google, selecionando artigos publicados entre 2011 a 2020, em inglês, com os seguintes descritores: Bactérias gram-negativas, Resistência e Infecções. Os resultados mostraram que a plazomicina apresenta eficácia frente a cepas de Citrobacter spp., Klebsiella spp. e Enterobacter spp. produtoras de ESBLs, enquanto gentamicina, tobramicina e apramicina apresentam eficácia frente a E. coli, Burkholderia spp., Serratia spp., Citrobacter spp., Enterobacter spp. e Klebsiella spp. produtoras de ESBLs. Com relação à terapia combinada, pode-se observar que a combinação entre dois aminoglicosídeos ou entre aminoglicosídeos e outros antibióticos promoveram efeito sinérgico quando comparado com a monoterapia frente a E. coli, Enterobacter spp., Enterobacter cloacae e principalmente Klebsiella pneumonia produtoras de ESBLs. Portanto, os aminoglicosídeos vêm demonstrando grande potencial frente a esse grupo de bactérias as quais representam um grande desafio para a classe médica.
Com a facilidade da utilização do aparelho celular o telefone é levado para os diversos lugares, sendo que alguns deles contém microrganismos patogênicos, como por exemplo, banheiros, hospitais e laboratórios. Os aparelhos celulares podem ser contaminados por bactérias e fungos infecciosos. Dessa forma, o presente estudo objetivou identificar os microrganismos presentes em aparelhos celulares de acadêmicos de saúde de um Centro Universitário de Recife - PE. Trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado em março de 2020. Foram coletadas 30 amostras de aparelhos celulares de acadêmicos do curso de Biomedicina. Na apuração de dados através do questionário, cerca de 100% dos acadêmicos afirmaram saber da presença de microrganismos nos celulares, porém, 15% dos acadêmicos não lavam as mãos antes das refeições, 81% se alimentam com o celular ao lado, e apenas 4% lavam as mãos e se alimentam sem a proximidade do aparelho. A causa mais comum de contaminação de aparelhos celulares é a falta de higienização dos celulares e das mãos. Como resultado dos testes, 100% dos aparelhos celulares coletados tiveram crescimento microbiológico, sendo 52% gram-positivas e 48% gram-negativas. Para as bactérias gram-positivas foram realizados testes de Catalase, cujo 48% foram positivos afirmando ser Staphylococcus sp e 4% negativos afirmando ser Streptococcus sp. Nos resultados de Catalase positivas foram feitos testes de Coagulase com 30% dos resultados positivos, supondo a presença de Staphylococcus aureus. Essas bactérias podem ser agentes patogênicos, ou seja, alteram o funcionamento do corpo causando enfermidades. De acordo com os resultados obtidos, todos os aparelhos testados apresentaram contaminação bacteriana pelos gêneros Streptococcus spp. e Staphylococcus spp. Existem ainda a presença de bactérias da família Enterobacteriaceae como os gêneros Salmonella sp., Klebsiella sp., e a espécie Escherichia coli, mesmo a grande maioria dos acadêmicos afirmando a higienização dos aparelhos.
Introdução: O tratamento de doenças causadas por enterobactérias é um desafio cada vez maior. Esse problema resulta na ineficiência dos antibióticos combaterem os patógenos ou estimularem a fagocitose de células do sistema reticuloendotelial, principalmente contra bactérias que se instalam e se multiplicam no interior de células fagocíticas. Alguns antibióticos são ineficazes em adentrar as células ou tem sua capacidade reduzida pela membrana plasmática. Assim, a comunidade científica reúne esforços buscando novas alternativas terapêuticas que ultrapassem essas limitações. Os lipossomas são nanocarreadores lipídicos capazes de encapsular antibióticos, visando o aumento na especificidade da entrega, a concentração de compostos entregues ao local, manter a concentração plasmática dos fármacos e proteger os princípios ativos. Assim, o objetivo dessa revisão foi descrever as principais propriedades lipossomais, enfatizando as vantagens de utilizar essas vesículas lipídicas para administração de antibióticos frente a infecções causadas por enterobactérias. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica através de buscas nas bases eletrônicas nacionais e internacionais selecionando artigos de 2007 a 2020 utilizando os descritores: Bactérias gram-negativas, Resistência bacteriana, Antimicrobianos e Nanotecnologia. Resultados: Lipossomas catiônicos e furtivos constituídos principalmente por colesterol, PEG, fosfatidilcolina e carboximetilquitosana encapsulando fármacos como amoxicilina, ciprofloxacina, cloxacilina, vancomicina, azitromicina, amoxicilina, cefepime, gentamicina e cefotaxime demonstraram atividade antibacteriana. Lipossomas encapsulando fármacos como cloranfenicol, azitromicina, gentamicina e polimixina B apresentaram maior eficiência antibiofilme frente a enterobactérias quando comparados aos fármacos não encapsulado. Conclusão: Os resultados mostraram que os lipossomas apresentam potencial terapêutico significativo para o tratamento de infecções causadas por enterobactérias.
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