O Direito à Poesia é um projeto de extensão desenvolvido por docentes e estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), na cidade de Foz do Iguaçu-PR, desde o ano de 2015. O projeto consiste na realização de rodas de leitura e de oficinas de escrita com pessoas em privação de liberdade em duas unidades penitenciárias da cidade, a PEF-II (masculina) e a PFF-UP (feminina). Devido ao contexto da pandemia de Covid-19, no ano de 2020 o projeto precisou ser reconfigurado para que pudesse continuar acontecendo mesmo sem a possibilidade de encontros presenciais entre as/os participantes, o que foi possível por meio da troca de cartas. O presente trabalho apresenta justamente essa experiência e os desafios encontrados para o desenvolvimento destas oficinas na modalidade epistolar. As produções literárias resultantes desse processo formaram uma mini-biblioteca de zines reunidos em caixinhas que podem circular pelo presídio. Para nós, essa produção é de suma importância por se relacionar diretamente com o objetivo principal do Direito à poesia: criar condições para que a palavra poética e as vozes singulares de distintos lugares possam romper seus respectivos muros e encontrar-se em espaços e meios diversos de circulação.
Las canciones a veces nos sorprenden, traen cargados algunos mensajes que detonan en determinados momentos. “No azara”, composición creada en mayo de 2021 en medio de un Paro Nacional en Colombia, ha sido creada por la cantautora latinoamericana Laura Ramírez Ocampo y hace eco de la protesta social de un sector muy importante de la sociedad. Hemos escogido hacer un análisis discursivo de la canción para vislumbrar y evidenciar sentidos que entran en juego en la acción y resistencia de los pueblos. El análisis se llevará a partir del propio recorrido que hace la canción, en cada frase de las siete estrofas de la obra, y se tendrá en cuenta: la construcción del sujeto de la resistencia en la letra de la canción, a partir de las memorias de sentido convocadas en ella, frente al contexto socio-histórico (en especial algunos aspectos histórico-políticos y culturales de Colombia), la performance musical y vocal). Articula nuestro análisis el hecho de que asumimos una lectura de la canción desde el feminismo, de modo que le proponemos un diálogo con el pensamiento feminista afrolatinoamericano de Lélia Gonzalez, la perspectiva del feminismo para el 99% planteada en el manifiesto de Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya y Nancy Fraser y, finalmente, la mirada decolonial acerca de la cuestión del género, a partir de María Lugones y Françoise Vergès.
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