Objetivo: Apresentar as implicações que a pandemia da COVID-19 trouxe para a adesão à assistência pré-natal e para a saúde mental de gestantes e puérperas. Revisão bibliográfica: A necessidade da adoção de medidas para evitar a disseminação do vírus, o receio da contaminação e suscetibilidade para desfecho em parto prematuro, ruptura prévia de membranas, restrição do crescimento intrauterino e natimortalidade, resultou em uma queda significativa na adesão à assistência pré-natal. Essa conjuntura ocorre devido ao cancelamento de consultas, a dificuldade de acesso a telemedicina e a necessidade da prorrogação em até 14 dias em casos de confirmação ou suspeita de infecção, o que pode comprometer a segurança e o bem-estar materno-fetal. Associado a isso, observa-se a intensificação de sentimentos como medo e solidão, com recrudescimento de sintomas depressivos e ansiosos. Considerações finais: Diante disso, é de vital importância enfatizar a importância da assistência pré-natal, da flexibilização do acesso a essas consultas e do estabelecimento de um acompanhamento médico e familiar humanizado, a fim de garantir um suporte emocional ainda mais necessário no contexto hodierno.
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