ResumoEste artigo passa em revista a historiografia relativa às estimativas de população do Brasil para o perí-odo de 1570 até o alvorecer do século XVIII, com especial atenção ao autor que se tornou a referên-cia de quase todos os estudos, Contreiras Rodrigues. O trabalho também busca confrontar os dados com outras fontes disponíveis -como as fontes fiscais -, bem como aferir a validade das estimativas propostas. Palavras-chave: Brasil Colônia; população; historiografia. La población de Brasil, 1570-1700: una revisión historiográfica ResumenEste artículo revisa la historiografía sobre las estimaciones de población de Brasil para el período de 1570 hasta los albores del siglo 18, con especial atención al autor que se convirtió en la referencia de casi todos los estudios, Contreiras Rodrigues. El trabajo también busca comparar datos con otras fuentes disponibles -como las fuentes tributarias -, así como evaluar la validez de las estimaciones propuestas. Palabras clave: Brasil Colonia; población; historiografía. The population of Brazil, 1570-1700: a historiographical review AbstractThis article reviews the historiography of Brazil' s population estimates for the period from 1570 until the beginning of the 18 th century, with special attention to Contreiras Rodrigues, whose work became a benchmark for nearly all studies. The article also aims to compare the data with other available sources, such as tax sources, as well as to assess the validity of the proposed estimates. Keywords: colonial Brazil; population; historiography. La population du Brésil, 1570-1700: une révision historiographique RésuméCet article recapitule l'historiographie concernant l' estimations de la population du Brésil de 1570 jusqu' à l' aube du XVIIIe siècle, en étant particulièrement attentif à l' auteur qui est devenu référence dans les études, Contreiras Rodrigues. On cherche de comparer lês donnés avec d' autres sourcespar exemple, les sources fiscales -, et de valider les estimations proposées.
Resumo Alguns dos elementos explicativos fundamentais sobre o crédito no Brasil durante o período colonial começaram a ser gestados há mais de um século, o mais recorrente dos quais, a oferta monetária, assumida como escassa até 1808, quando um conjunto de medidas começou a ser posto em execução no sentido de suprir essa carência de numerário no país. Entre estas, a mais comumente referida é a criação do Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808. Este artigo busca discutir a historiografia recente sobre o crédito no Brasil entre os séculos XVII e XVIII, com particular atenção para a sua relação com a oferta monetária. Ademais, refuta a premissa da escassez da moeda e do recurso ao crédito como uma de suas consequências. Por tratar-se de uma revisão historiográfica, escapa ao escopo deste artigo um exame pormenorizado das fontes, mas buscar-se-á enfatizar a necessidade de ampliar os estudos com documentos até agora inexplorados, bem como aprofundar as análises sobre os instrumentos jurídicos de proteção às operações creditícias.
Neste artigo passa-se em revista a história da conquista e ocupação das terras do vale do São Francisco, cuja trama há quase um século adquiriu sua versão definitiva na historiografia tradicional, em vários capítulos a respeito a) da "expansão geográfica", como em Basílio de Magalhães; ou b) da "história territorial", por Felisbelo Freire; ou c) dos "caminhos antigos e povoamento do Brasil", como em Capistrano de Abreu, autor que, se não o primeiro, sem dúvida foi o que mais influiu na tessitura do enredo. Aqui, contudo, os objetivos são distintos, apesar de suas fontes arquivísticas permanecerem inescapavelmente as mesmas. Parte-se do pressuposto de que, na segunda metade do século XVII, encerrou-se o processo de conquista do território às tribos indígenas estabelecidas na margem direita do alto-médio São Francisco. Sob esta perspectiva, ao invés de repetir, mais uma vez, a história das expedições ao interior do Brasil, o que aqui se busca é encontrar o lugar que estas expedições ocuparam nesse processo de conquista e ocupação territorial, que logo em seguida tornaram possível a articulação, tanto da costa com os sertões, quanto dos diferentes sertões entre si.
RESUMO As Casas de Fundição e Moeda de Vila Rica, que funcionaram entre 1724 e 1735, cunharam mais moeda do que as Casas da Moeda de Lisboa e do Rio de Janeiro juntas. Por si só, estes dados permitem levantar questões sobre a oferta monetária de um lado e outro do Atlântico. Neste artigo, de um lado, são apresentadas a contabilidade e as rotinas de amoedação das Casas de Vila Rica e, de outro, é analisado o volume de remessas líquidas feitas pelas Casas da Moeda e Fundição de Vila Rica, Rio de Janeiro e Bahia para a metrópole na primeira metade do século XVIII. Por fim, discute a monetização da economia brasileira no período e sinaliza para a necessidade de uma revisão urgente da perspectiva adotada largamente no que respeita à circulação monetária na colônia.
Resumo Um dos desafios enfrentados pelo Estado brasileiro ao longo do século XIX foi a definição da área dos municípios emancipados em número crescente em especial a partir da década de 1830. Por conseguinte esse número ascendente de municípios passou a exigir maior rigor quanto à demarcação de seus territórios. Contudo o modo como eram estabelecidos os limites municipais nesse período constitui um problema considerável. Este artigo tem por objetivo discutir as dificuldades que envolvem a demarcação do território dos municípios brasileiros no século XIX, por meio do estudo de um exemplo concreto em Minas Gerais.
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